Durante preparativos, animais têm que mostrar aptidão para a caça. Comandante explica por que um bicho é considerado apto para o serviço.
Filhotes passam por treinamento diário para ajudar no patrulhamento da cidade (Foto: Divulgação/PM)
De olho na Copa do Mundo de 2014, que terá como sede o Brasil, a Companhia Independente de Policiamento com Cães da Polícia Militar está treinando 16 filhotes de cinco raças diferentes para atuar no patrulhamento da cidade do Rio.
Os filhotes, que têm entre 1 e 8 meses de vida, recebem treinamento diário de adestramento e condicionamento na sede da Companhia, em Olaria, no subúrbio, e devem ir para as ruas no final de 2010.
Entre as raças há um pastor holandês, seis dobermans, cinco pastores alemães, dois pastores belgas e dois rottweillers. Normalmente, os animais são cruzamentos de outros cães que já pertencem à corporação.
“Um dos dois é sempre nosso. O macho ou a fêmea. Estamos tendo cuidado de procriar cães com estrutura e temperamentos bons. Não é todo cão que podemos tirar uma cria dele”, explica o comandante, major Marcelo Nogueira, há 3 anos na Companhia e há 20 na PM.
Animais destemidos
Os cães, segundo Nogueira, são treinados para obedecer a comandos. “O cão tem que ser controlado. Filhote medroso, que não tem aptidão e que atua com medo, não serve”.
A partir dos 45 dias de vida, o animal começa a ser avaliado. “A gente começa a ver a caça dele, se ele tem ímpeto para o trabalho e vontade de buscar um objeto”. O objeto, segundo o comandante, é um brinquedo. “O animal tem que mostrar interesse pelo brinquedo. Isso significa que ele tem uma caça boa. A cadela Fúria, por exemplo, de 6 meses, é uma excelente cadela de busca”. Fúria é da raça pastor holandês.
Atualmente, a Companhia tem 73 cães que atuam no policiamento do estado. Eles trabalham principalmente na busca de armas, drogas, pessoas perdidas ou mortas e explosivos. “Atuamos no Pan, antes do evento começar, na busca de explosivos”.
Bope usa cães em resgate de reféns
Animais consomem em média 600 g de ração por dia
Segundo Nogueira, os animais também dão apoio a operações do Batalhão de Operações Especiais (Bope), no resgate de reféns em áreas confinadas, e até à Receita Federal, quando os cães fazem buscas em contêineres. Na Rodoviária Novo Rio também é comum os cães ajudarem no patrulhamento.
Recentemente, os animais foram usados numa operação da Polícia Civil. “No início do mês, ajudamos a Delegacia de Homicídios e encontramos o cemitério clandestino na Zona Oeste”.
Os cães comem 200 g de ração três vezes por dia, têm, em média, 8 anos de vida útil na polícia e, normalmente, são conduzidos por uma pessoa. “Eles estão sempre sendo avaliados e a vida útil pode se estender até 10 anos. Depois, vão para a reserva remunerada e normalmente são adotados por seu condutor”.
Segundo Nogueira, não há registros recentes de acidentes envolvendo os animais.
Recentemente, os animais foram usados numa operação da Polícia Civil. “No início do mês, ajudamos a Delegacia de Homicídios e encontramos o cemitério clandestino na Zona Oeste”.
Os cães comem 200 g de ração três vezes por dia, têm, em média, 8 anos de vida útil na polícia e, normalmente, são conduzidos por uma pessoa. “Eles estão sempre sendo avaliados e a vida útil pode se estender até 10 anos. Depois, vão para a reserva remunerada e normalmente são adotados por seu condutor”.
Segundo Nogueira, não há registros recentes de acidentes envolvendo os animais.
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