Levantamento da FGV mede nível de confiança do Pronasci.Moradores de áreas violentas notaram melhorias, mas policiais não.
Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério da Justiça mostra que 72,4% dos profissionais de segurança pública do país consideraram a situação do local onde atuam “tensa” ou “crítica”. O levantamento, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mediu o nível de confiança dos policiais e da população em relação ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Questionados sobre como avaliam a situação da segurança pública onde atuam, 56,3% dos policiais disseram que o local onde trabalham é “tenso”, com “enfrentamentos ocasionais mas ainda sob controle”. Outros 16,1% respenderam que a situação é “crítica e de difícil contenção da ordem”. Para 24,5% dos entrevistados, a área onde atuam está dentro dos limites normais. Apenas 3% dos entrevistados não responderam à pergunta.
Os dados foram pesquisados junto a 55.533 policiais militares, policiais civis, guardas municipais e bombeiros de todos os estados do país, além de 2.850 moradores de comunidades consideradas violentas das cidades do Rio de Janeiro, Recife, Rio Branco, Vitória, Porto Alegre e Maceió, além do Distrito Federal.
De acordo mais de 50% dos profissionais da área de segurança pesquisados, o policiamento comunitário, método adotado pelo Pronasci, é uma ótima alternativa para o combate à violência. Dos 55 mil policiais ouvidos, mais de 42% disseram atuar em áreas que possuem projetos do Pronasci.
Dentre os pesquisados, mais de 80% dos profissionais de segurança conhecem razoavelmente ou bastante o Pronasci. Dentre os que conhecem, mais de 95% consideram o programa relevante. A maioria dos policiais, porém, não considera que os índices de assassinato, violência contra mulher e criança, roubos, espancamento e ameaça com arma tenham melhorado. Para a maior parte dos que responderam à pesquisa, os índices continuam iguais.
População
Já os dados coletados junto à população mostra que grande parte dos pesquisados acredita que as ações do Pronasci já melhoraram a segurança pública nas comunidades, no que diz respeito a diminuição nos crimes de assassinato. As respostas dos moradores se mostram mais otimistas que as verificadas junto aos policiais
Para a população, o Pronasci será capaz de melhorar a situação da segurança. Foram entrevistados moradores do Complexo do Alemão/Vila Brasília (RJ), Santo Amaro (PE), ZAP 5/Santa Inês (AC), Itapoã (DF), São Pedro (ES), Vila Bom Jesus (RS) e Benedito Bendes (AL).
“Os dados indicam uma melhoria da percepção sobre a sensação de segurança da população", afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro. “Os resultados do Pronasci são positivos. Há uma consciência de qua há uma mudança de paradigna na segurança pública e uma consciência do aparato policial sobre a importância do programa”, completou Tarso.
Para o ministro, “é excepecional" que boa parte da população de uma comunidade diga que a segurança está melhorando. Ele, porém, destacou que para se chegar a uma situação ideal ainda é preciso que haja um piso salarial mais elevado para os profissionais da segurança pública em todos os estados. “A intenção do Ministério da Justiça é que tenhamos um piso salarial respeitável para todos os policiais”, concluiu.
Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1305262-5601,00-DOS+POLICIAIS+CONSIDERAM+LOCAL+ONDE+ATUAM+TENSO+OU+CRITICO+DIZ+ESTUDO.html
Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério da Justiça mostra que 72,4% dos profissionais de segurança pública do país consideraram a situação do local onde atuam “tensa” ou “crítica”. O levantamento, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mediu o nível de confiança dos policiais e da população em relação ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Questionados sobre como avaliam a situação da segurança pública onde atuam, 56,3% dos policiais disseram que o local onde trabalham é “tenso”, com “enfrentamentos ocasionais mas ainda sob controle”. Outros 16,1% respenderam que a situação é “crítica e de difícil contenção da ordem”. Para 24,5% dos entrevistados, a área onde atuam está dentro dos limites normais. Apenas 3% dos entrevistados não responderam à pergunta.
Os dados foram pesquisados junto a 55.533 policiais militares, policiais civis, guardas municipais e bombeiros de todos os estados do país, além de 2.850 moradores de comunidades consideradas violentas das cidades do Rio de Janeiro, Recife, Rio Branco, Vitória, Porto Alegre e Maceió, além do Distrito Federal.
De acordo mais de 50% dos profissionais da área de segurança pesquisados, o policiamento comunitário, método adotado pelo Pronasci, é uma ótima alternativa para o combate à violência. Dos 55 mil policiais ouvidos, mais de 42% disseram atuar em áreas que possuem projetos do Pronasci.
Dentre os pesquisados, mais de 80% dos profissionais de segurança conhecem razoavelmente ou bastante o Pronasci. Dentre os que conhecem, mais de 95% consideram o programa relevante. A maioria dos policiais, porém, não considera que os índices de assassinato, violência contra mulher e criança, roubos, espancamento e ameaça com arma tenham melhorado. Para a maior parte dos que responderam à pesquisa, os índices continuam iguais.
População
Já os dados coletados junto à população mostra que grande parte dos pesquisados acredita que as ações do Pronasci já melhoraram a segurança pública nas comunidades, no que diz respeito a diminuição nos crimes de assassinato. As respostas dos moradores se mostram mais otimistas que as verificadas junto aos policiais
Para a população, o Pronasci será capaz de melhorar a situação da segurança. Foram entrevistados moradores do Complexo do Alemão/Vila Brasília (RJ), Santo Amaro (PE), ZAP 5/Santa Inês (AC), Itapoã (DF), São Pedro (ES), Vila Bom Jesus (RS) e Benedito Bendes (AL).
“Os dados indicam uma melhoria da percepção sobre a sensação de segurança da população", afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro. “Os resultados do Pronasci são positivos. Há uma consciência de qua há uma mudança de paradigna na segurança pública e uma consciência do aparato policial sobre a importância do programa”, completou Tarso.
Para o ministro, “é excepecional" que boa parte da população de uma comunidade diga que a segurança está melhorando. Ele, porém, destacou que para se chegar a uma situação ideal ainda é preciso que haja um piso salarial mais elevado para os profissionais da segurança pública em todos os estados. “A intenção do Ministério da Justiça é que tenhamos um piso salarial respeitável para todos os policiais”, concluiu.
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