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31 agosto 2009

PEC 300 pode ser aprovada em até dois meses na Câmara Federal!

É o que garante o Dep. Federal Mendonça Prado, relator da PEC 300, que unifica os salários das policias militares e bombeiros militares do Brasil.



O dia 25 de agosto de 2009, foi marcado com uma marhca pela aprovação da PEC 300 na cidade de Recife-PE, onde contou com a presença de uma verdadeira multidão de PMs/BMs e familiares, promovida pela Associação dos Cabos e Soldados (ACS-PE). Calcula-se que estiveram presentes mais de 8.000 pessoas, que marcharam por um reconhecimento pelo seu trabalho, através de um salário compatível com a sua função de risco.



Estiveram presentes também os Deputados Federais: Major Fábio Vice-presidente da FREMIL (DEM/PM):


(Da esquerda para a direita: Dep. Maj Fábio e o presidente da ASPRA PM/RN Eduardo Canuto)

Deputado Federal Mendonça Prado (DEM/SE), relator da PEC 300


(Da esquerda para a direita: O presidente da ASPRA PM/RN Eduardo Canuto e o Dep. Mendonça Prado)

Deputado Federal Capitão Assunção (PSB/ES)


(Da esquerda para a direita: o presidente da ASPRA PM/RN Eduardo Canuto e oDep. Cap Assunção)

Esta blogueira também marcou presença ao evento para apoiar essa luta que é de todos nós.


(Da esquerda para a direita: Dep. Cap Assunção e Lucinete Silva, da ASPRA PM/RN)

Os policiais e Bombeiros se empenharam com fé, acreditando na vitória através da união, sob as bençãos de DEUS o nosso pai!



Não faltaram apelos de diversas maneiras com o intuito de serem ouvidos e chamar a a atenção das autoridades constituídas a fim de que o nosso pleito seja atendido.



A marcha foi encerrada em frente a Assembléia Legislativa, onde foi recebida pelos Deputados que estavam presentes e entregue documento reivindicatório ao presidente daquela casa.



As palavras finais ficaram com o 1o Sgt PM Edigar, presidente da ASPRA PM/SE, que chamou a atenção dos Parlamentares para dar mais atenção aos profissionais da segurança pública, onde um sd da PM-PE, em início de carreira é de R$ 1.200,00 e em Sergipe os militares daquele Estado foram contemplados com R$ 3.000,00 em início de carreira. - "Se o menor Estado do Nordetes pode pagar melhor, porque a capital do Nordeste não pode?". Ressaltou o Sgt Edigar.


A Rede Globo de televisão fez a toda a cobertura do evento.



Acompanharam o presidente da ASPRA PM/RN: o Sgt Ailson (niguém é de ferro), Abraão Júnior (filho do St PM RR Abraão e o Sd Varela (Dedé Varela)).




Para maiores informações e ouvir as palavras do Dep. Mendonça Prado acesse: http://pe360graus.globo.com/videos/policia/policia-militar/2009/08/25/VID,12010,8,160,VIDEOS,879-PM-BOMBEIROS-FAZEM-MOVIMENTO-AUMENTO-SALARIAL.aspx

Fardas da Polícia Militar são vendidas sem controle

Repórter entrou no quartel-general da PM só com o uniforme.
No Rio, farda é vendida pela internet sem identificação.

Do G1, com informações do Fantástico

Qualquer pessoa consegue comprar uniformes da Polícia Militar em vários estados e, com a farda, passa a ter privilégios.

Um repórter do Fantástico entrou no quartel-general da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, sem mostrar documentos e sem ser convidado, só por portar a farda de policial militar.

Assaltos e falsas blitz têm sido feitas por homens usando uniformes da polícia em várias cidades.

Crimes em Cuiabá, Belo Horizonte e São Paulo foram cometidos por pessoas usando uniformes da polícia.

No Rio Grande do Sul, fabricantes e vendedores da farda são credenciados pela PM. Um decreto estadual exige do lojista que confirme a identificação militar do comprador. Ainda assim, nos dois últimos anos, 25 crimes foram cometidos por bandidos vestidos de policiais.

Em uma loja autorizada, o repórter compra calça, camisa, camiseta, cinto e boné. O funcionário pede a carteira funcional. O repórter diz que não está com os documentos, promete voltar para mostrar a carteira e deixa a loja, fardado. Passeia pelos prédios da polícia gaúcha.

A equipe do Fantástico volta, depois, ao lugar da compra. “Não tem como vender sem autorização. Só vendemos com a carteirinha”, garante a vendedora.

Legislação

Treze estados brasileiros não têm legislação específica sobre o comércio de fardas militares. Santa Catarina é um deles. Não há controle sobre confecção e venda de uniformes.

“Existe um acordo de cavalheiros dos estabelecimentos que vendem esse tipo de uniforme, de farda, no sentido de solicitarem identificação para quem está comprando”, explica o comandante do batalhão, Gilmar Mônego.

Em Criciúma, a identificação não foi pedida ao repórter, que comprou mais do que o traje completo: comprou também uma carteira com o símbolo da PM de Santa Catarina. O risco de bandidos terem acesso ao material chegou a ser comentado na loja.

A vendedora garante que nunca ouviu falar de falsos PMs comprando fardas. “Aqui a gente nunca ouve falar isso”, diz a vendedora.

Dias depois da venda, a mesma vendedora reconhece o erro: “Esses tempos eu acabei vendendo sem saber, sem estar bem orientadinha”.

Em São Paulo, o repórter repetiu em quatro lojas a tentativa de comprar uma farda sem a carteira funcional. Nenhuma vendeu.

“Aqui tem uma lei estadual. Precisamos pegar o RG da pessoa, o batalhão que a pessoa é, o nome e o que comprou”, informa a vendedora.

Rio de Janeiro

Foi no Rio de Janeiro a descoberta mais assustadora: fardas são entregues pelo correio, sem qualquer fiscalização. Pela internet, o repórter entrou numa loja que funciona na zona norte da capital. Diante das muitas ofertas, encomendou camisa, calça, boné e cinto. No dia seguinte, um funcionário da loja telefonou para tirar algumas dúvidas.

"No caso, a calça é 46 e a gandola é G, não é?", pergunta o funcionário. "Isso", responde o repórter. "O nome de guerra?", pergunta o vendedor. "Grizotti", diz o jornalista, que confirma ainda o tipo sanguíneo e diz não querer símbolos de cursos ou brevês. Não é pedida nenhuma identificação militar.

Sem precisar fazer nada além de usar o uniforme, no Rio o repórter entrou em uma escola pública, cheia de crianças. Em frente ao batalhão da PM, teve uma última comprovação do perigo que esse comércio representa: não provocou desconfiança nem entre os próprios policiais.

Entregamos os uniformes aos responsáveis pela Polícia Militar dos três estados.

“Qualquer um pode fabricar e vender uma farda militar do Rio de Janeiro. Não há restrições para compra e venda de fardamento”, confirma o comandante-geral da PM do Rio, Mário Sérgio de Brito Duarte.

Os três comandantes acham que só uma lei nacional pode acabar com a farra da farda.

“Uma legislação federal rigorosa e que atingisse não só esses especializados em vender uniformes, mas todos aqueles vendem pela internet, pelo correio. Em lojas de marca se compra peças de roupa muito parecidas com o uniforme, particularmente os camuflados”, diz o comandante-geral da PM do Rio Grande do Sul, João Carlos Lopes.

O secretário nacional de segurança pública, Ricardo Balestreri, anuncia que em 15 dias vai criar um grupo de estudos sobre o assunto: “Se nós falarmos dos países desenvolvidos, é praticamente impossível que um cidadão comum compre uma roupa de uso exclusivo de polícia ou de Forças Armadas”.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1286107-5598,00-QUALQUER+PESSOA+CONSEGUE+COMPRAR+FARDAS+DA+POLICIA+MILITAR.html

Comissão aprova serviço voluntário na Polícia Militar e bombeiros

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na quarta-feira (26) o Projeto de Lei 5273/09, do Senado, que amplia a possibilidade de prestação de serviços voluntários nos quartéis de polícias e de bombeiros militares, nas áreas administrativa, de saúde e de defesa civil.

Pela proposta, todos os jovens maiores de 18 anos e menores de 23 anos, de ambos os sexos, poderão ser admitidos para esse tipo de serviço. Atualmente, a Lei 10.029/00 prevê essa possibilidade apenas para os jovens dispensados do serviço militar obrigatório.

O relator, deputado Capitão Assumção (PSB-ES), considera a medida louvável porque "atende ao objetivo de fomentar e aprimorar a segurança pública, ao aumentar a possibilidade de engajamento voluntário de jovens como operadores de segurança".

Tramitação
Em regime de prioridade, o projeto segue para análise conclusivo das comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-5273/2009

Notícias relacionadas:
PEC assegura poder de polícia às Forças Armadas
PEC permite serviço militar nas polícias militares e bombeiros
Segurança aprova mudanças no serviço voluntário da PM
Trabalho voluntário poderá integrar currículo de graduação

Fonte:http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=139233

28 agosto 2009

Polícias trocam farpas antes de conferência em Brasília

Documento com posições de ministério, que incluía 'não' à desmilitarização, vaza e causa mal-estar.

SÃO PAULO - Antes mesmo de qualquer palestra ou discussão da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), iniciativa inédita que começa hoje em Brasília para tentar consolidar mudanças na política nacional para o setor, as maiores polêmicas já estão sendo debatidas nos bastidores - e com direito a troca de farpas entre os diversos setores envolvidos, numa prévia do que deve acontecer até domingo na Esplanada dos Ministérios. A primeira controvérsia veio na forma de um documento em PowerPoint que vazou nesta semana do Ministério da Justiça, escancarando de antemão em 18 páginas as propostas que seriam defendidas pelo governo federal.

Veja também:
Propostas da Conseg: qual sua opinião?
Confira as propostas

O documento aponta que o MJ seria contra a desmilitarização, a municipalização ou a unificação das polícias, defenderia a vinculação de verba orçamentária para a segurança. Ele dizia que o ministério não apoiaria a inclusão da sociedade civil em conselhos de gestão de segurança, incentivaria o uso de armamento menos letal e vetaria a criação de um Ministério da Segurança Pública e a redução da maioridade penal.

Depois de um ano de debates e de 1.359 reuniões em 514 municípios, o vazamento pegou de surpresa boa parte dos gestores, agentes policiais, militantes de direitos humanos e pesquisadores que vão discutir os temas no Conseg - para alguns, como a Associação de Delegados de São Paulo, o documento foi um balde de água fria, já que, segundo eles, o MJ estava "forçando uma decisão que deveria ser democrática".

O lobby da Polícia Civil reagiu. O presidente da associação paulista, Sérgio Roque, pediu a ajuda do colega e secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Junior, para que uma comissão de delegados fosse recebida no ministério. O encontro ocorreu anteontem com o secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto. "Ele nos garantiu que o ministério não vai apoiar essas medidas", afirmou o delegado Roque.
O problema dessa pauta é que ela seria, segundo os policiais civis, feita sob encomenda para as Polícias Militares. O documento foi criado depois de uma reunião do secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri, com diversos secretários estaduais de Segurança.

Ao Estado, a assessora especial do ministro da Justiça e coordenadora da 1º Conseg, Regina Mikki, explicou que o documento não é oficial e que as posições do MJ não devem influenciar os debates. "A reunião com os secretários e o documento em PowerPoint serviram para aprofundarmos as questões mais polêmicas da conferência e saber sobre os consensos e discordâncias das autoridades de segurança. Não era para ter vazado. A posição dos governos pode ser voto vencido, já que só representa 30% do Conseg. Ainda há a opinião da sociedade civil (40%) e dos trabalhadores (30%)."

Desde as conferências estaduais - que definiram as propostas para a 1ª Conseg -, o lobby conjunto da Polícia Civil e das Guardas Civis aprovou as propostas de municipalizar a polícia ostensiva e de unificação e desmilitarização. O lobby prepara caravanas para Brasília.

A ação surpreendeu as PMs, que defendiam que as polícias fizessem desde o patrulhamento das ruas até o registro e investigação de crimes - o chamado ciclo completo. "Somos favoráveis à unificação com o fim do inquérito", disse o ex-comandante da PM de São Paulo Carlos Alberto de Camargo.

REUNIÕES

Com 2,7 mil participantes esperados para o encontro, que vão a Brasília debater desde propostas genéricas como "promover a igualdade social" e "investir na educação" até ideias polêmicas, como desconstitucionalizar as polícias, extinguir a idade penal e controlar a imprensa, a reunião ainda é vista com ceticismo por participantes entrevistados. O receio é que haja conversas demais e poucos resultados efetivos.

Desde o começo do ano, foram colhidas em reuniões por todo o País exatas 364 propostas, que serão debatidas nos três dias para que na plenária sejam definidas as 40 diretrizes e os 10 princípios prioritários que devem orientar a Política Nacional de Segurança Pública. Já há consensos de proposições que poderão sair das reuniões do Conseg. Uma delas é a vinculação orçamentária: ONGs e sindicatos vão propor utilizar no mínimo 12% da receita estadual em ações e serviços de segurança pública e destinar 5% do orçamento municipal em segurança pública urbana. No documento vazado nesta semana, o MJ diz que "considera bom que a proposta neste sentido seja aprovada".

Outra ideia que deve ganhar força é a regulamentação das funções dos guardas-civis metropolitanos e o aumento da fiscalização em cima das empresas de segurança privada. As ideias polêmicas, como a desmilitarização das polícias, mesmo se forem aprovadas pela maioria no final da conferência, não serão implementadas nos Estados antes de novas discussões e apoio político nas Assembleias. "Continuaremos em busca de consenso", diz Mikki.

O governo assume que os debates mais acalorados ficarão a cargo do ciclo completo da polícia - pela proposta, em vez de as Polícias Civil e Militar dividirem o policiamento ostensivo e a investigação dos crimes, passariam apenas a seguir competências diferentes, segundo a gravidade dos tipos penais. O secretário Ricardo Balestreri defende que a PM deveria cuidar dos crimes patrimoniais e a Civil ficaria com os crimes contra a vida e o tráfico de drogas. Depois do vazamento do documento interno do MJ, no entanto, Balestreri foi cobrado pela sua posição no ministério - o que só vai esquentar os debates na 1ª Conseg.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,policias-brigam-antes-de-conferencia,425387,0.htm

Major Fábio deve ser relator da comissão que vai votar PEC 300



O deputado federal paraibano Major Fábio Rodrigues (DEM) disse nesta sexta-feira, 28, que deverá ser o relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, cuja matéria dispõe sobre a equiparação da remuneração dos militares de todo o país com os do Distrito Federal. Rodrigues foi indicado pela liderança do Democratas na Câmara Federal para presidente da Comissão Especial.
“Já tem o apoio de vários parlamentares, inclusive de outros partidos, para que eu seja o relator”, comentou o deputado Major Fábio. Ele acha melhor´ser relator da Comissão Especial da PEC 300 do que presidente, cargo para o qual tinha sido indicado pela liderança do seu partido.
A eleição para a escolha do presidente e relator da Comissão Especial e de outros membros está prevista para o próximo dia 2, quarta-feira. “Vamos aguardar, mas já tenho a garantia que serei o relator da PEC 300”, enfatizou. Major Fábio é um dos maiores defensores da equiparação da remuneração dos militares aos do Distrito Federal e inclusive vem realizando seguidas manifestações em defesa da proposta.
Seja na Paraíba, ou outros estados, o Major Fábio vem participando de inúmeras marchas em defesa da Proposta de Emenda Constituição. “Essa é uma luta de longos anos, que eu acredito que está próximo de acabar e coroado de pleno êxito”, observou.
Em sua peregrinação, o deputado democrata pediu também o apoio do presidente Lula, quando esteve em Campina Grande no mês passado para a inauguração da duplicação da BR 230.
Fonte:http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?100347

Vital Filho defende melhores salários para policiais militares

O deputado federal Vital do Rego Filho (PMDB-PB) está defendendo melhoria salarial para os policiais militares brasileiros. Ele assumiu como membro da Comissão Especial formada para analisar e encaminhar a votação da Proposta de Emenda Constitucional n.º 300-A, que propõe equiparar os vencimentos dos Policiais e Bombeiros Militares de todas as unidades da federação aos praticados hoje pelo Distrito Federal. A PEC é de autoria do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e estabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Policia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e inativos. A PEC altera a Constituição Federal de 1988. Vitalzinho argumenta que os policiais de todos os estados da Federação devem ter o mesmo salário porque a maioria destes estados apresenta índices de criminalidade muito maiores do que o Distrito Federal, “o que expõe os soldados a riscos muitas vezes até maiores que os do Distrito Federal, não se justificando as diferenças salariais de hoje”. Ele lembrou que os policiais e bombeiros militares garantem segurança à população, mas para isso têm que ter segurança para si e para seus familiares e isso se dá através de boas condições de trabalho e de um salário compatível. “A PEC resgata a dignidade dos policiais. Por esta defesa, fui indicado pelo PMDB para compor a comissão e continuar a luta em prol da aprovação da PEC, o que trará uma melhor situação para os policiais. Como forma de alertar para a importância da aprovação da PEC, Vitalzinho tem divulgado, nos debates dos quais participa, a tabela com os vencimentos do Distrito Federal que, com a aprovação da PEC, valerá para todo o país:



Fonte:http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?100280

Quem não se adaptar à nova Polícia será afastado

Coronel Joel Brasil avisa que todo policial terá de se adaptar ao novo conceito de segurança pública na Polícia Militar. Quem não conseguir será afastado, garante

“Quem não se adaptar (ao modelo do Ronda do Quarteirão) vai ser afastado”. O recado é do secretário executivo da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), coronel Joel Costa Brasil, que acumula a função de coordenador do programa, carro-chefe do governo Cid Gomes. Segundo o secretário executivo, a Polícia Militar está em fase de transição e é natural que oficiais de alta patente fiquem assustados com o novo regime, que inclui novas escala de trabalho e conduta. “Acredito que, a médio prazo, toda a instituição estará adaptada ao novo regime. E a sociedade ganhará com isso. O novo não é fácil, mas temos de avançar. Mesmo que tenhamos de trocar quem não for se adaptando”, ressaltou Brasil. Para reforçar em números o novo conceito de segurança pública na Polícia Militar, o secretário executivo informou que outros três mil homens deverão ingressar por concurso no programa Ronda do Quarteirão, nos próximos anos. “As escalas de 12 (horas de trabalho) por 24 (horas de descanso) e 24 (horas de trabalho) por 48 (horas de descanso) não satisfazem no novo conceito, pois ninguém trabalha 24 horas ininterruptas”, comentou Joel Brasil. Ontem, O POVO mostrou que um grupo de coronéis se reuniu, sem o conhecimento da SSPDS, para discutir de que forma questionarão a ausência de oficiais no Ronda do Quarteirão e a equiparação entre salários de soldados do programa e subtenentes e tenentes da Polícia Militar. Em meio a isso, na última terça-feira, um grupo de PMs fez protesto por melhores salários doando sangue ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). O objetivo era obter atestado e não comparecer ao serviço ontem. Policiais que tiveram de integrar a escala do Ronda (oito horas diárias), diante de gratificação de R$ 780, relataram ao O POVO o desgaste no período noturno (22 horas às 6 horas). “O cansaço nos deixa vulneráveis. A sorte é que não somos monitorados pelo sistema de rastreamento exclusivo do Ronda. Nós, os comuns, como somos chamados, podemos encostar um pouco a viatura e descansar”, revelou um policial, que pediu para não ser identificado.

Lula cobra da sociedade responsabilidade por segurança


Ao abrir a primeira conferência nacional de segurança pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou responsabilidade de todos os governantes e da própria sociedade na condução da segurança pública no País, pregando que é preciso acabar com o "jogo de empurra" na busca de culpados pela violência. Mas, imediatamente, atribuiu o crescimento da violência "aos vários modelos econômicos que foram empobrecendo parcela grande da sociedade" para, em seguida, anunciar que a segurança "não será mais tratada como coisa de segunda categoria, com aplicação de resto de dinheiro", mas, sim, como prioritária.
"Toda vez que acontece uma coisa grave de violência nós passamos meses e meses tentando responsabilizar ou encontrar culpado, se é o governo federal, estadual, a Polícia Militar, a Civil ou se temos de recorrer à Polícia Federal. É um jogo de empurra como se segurança pública fosse um cachorro que morre de fome porque todo mundo pensa que o outro deu comida e ele não recebe comida de ninguém", desabafou o presidente, advertindo que "a responsabilidade é de todos, coletivamente, e tem de envolver a sociedade brasileira.
Falando de improviso, Lula afirmou que "é preciso parar de dizer que violência no Brasil é porque a polícia é corrupta e melhorar a formação dos nossos policiais para que eles possam, cada vez mais se utilizem da inteligência e cada vez menos da força bruta". Na opinião do presidente, tem de se criar condições para quando o policial entrar em um lugar "ele não seja encarado como um inimigo da sociedade, mas como uma espécie de guardião, de parceiro daquela comunidade que está ali para manter a ordem e punir o que está fazendo a desordem".
Lula foi muito aplaudido ao defender melhores condições de trabalho e salário para os policiais. "Polícia e Deus é tratado do mesmo jeito. Tem muita gente que é ateu, mas só fala em Deus quando está em perigo. Com a polícia também. Gostam das polícia quando percebem que vão entrar em uma enrascada em algum lugar e dizem: ai que bom que o policial está aqui para me proteger". O presidente ressalvou, no entanto, que, se este policial não for bem formado, não tiver a sua casa ou estiver receber salário adequado este policial não conseguirá dar segurança nem para sua própria família.

27 agosto 2009

Câmara aprova abono para Polícia Militar e Polícia Civil


O abono dos policiais militares e civis que prestam serviço para a Prefeitura de São Paulo foi aprovado pela Câmara Municipal, no início da noite de hoje. Todos os 53 vereadores presentes na casa votaram favoravelmente. O projeto de lei determina gratificação de 75% para a função de Praça (PM), Escrivão e Investigador (Polícia Civil) e de 100% para oficiais da PM e delegado da Polícia Civil. Este foi o único projeto de lei aprovado, dos cinco colocados em pauta hoje.

Segundo a Câmara, houve tumulto pois a Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizava assembleia no local. Segundo a GCM, cerca de mil guardas estavam presentes. Segundo o Secretário de Finanças do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguarda), Clóvis Roberto Pereira, a assembleia foi feita no local porque até hoje a Câmara não tinha aberto diálogo consistente com a categoria exclusivamente municipal. "Hoje conseguimos abrir um canal com as lideranças da casa e ficou acordado que conversaremos duas vezes por mês com elas, até novembro, para que nos ajudem na evolução dos projetos de valorização da GCM. Mas a greve continua porque nossa discussão é com o prefeito."

Hoje guardas civis metropolitanos de São Paulo fizeram uma manifestação em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro da capital paulista. Em greve desde ontem, eles reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com Pereira, 800 guardas - cerca de 70% do efetivo da categoria - aderiram à greve.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/26082009/25/manchetes-camara-aprova-abono-policia-militar.html

26 agosto 2009

CORDEL - Chuva de bastão no país de Mossoró

Esse é um cordel de um PM, que foi feito de improviso e que trata de um "causo" de quando sua passagem na cidade de Mossoró.



FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=Q_D2PjXfWmQ

Pesquisa mostra insatisfação de policiais com o trabalho

Pesquisa inédita realizada a pedido do Ministério da Justiça (MJ) deu voz aos policiais brasileiros e encontrou altos índices de insatisfação com o modelo de gestão da segurança nacional, além de números que revelam condições de trabalho preocupantes. Foram ouvidos 64.130 homens das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Civil e agentes do sistema penitenciário. Um em cada cinco afirmou já ter sido torturado em serviço e mais da metade (53,9%) disse ter sofrido humilhações de superiores. Uma parcela ainda maior, 72,2%, reconheceu que há mais rigor com as questões internas - como exigir botas perfeitamente engraxadas - do que com fatores que afetam, de fato, a segurança pública.

O estudo entrevistou os participantes com a aplicação de questionários virtuais entre abril e maio. Os pesquisadores, ligados ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, identificaram que 69,8% de cabos, praças, sargentos, delegados, agentes e oficiais querem mudanças no modelo institucional e, na avaliação dos autores, a origem das reivindicações está atrelada também à vitimização da profissão, mapeada de forma pioneira na enquete.

Um dos dados encontrados é que 20,5% sofreram tortura. Apesar do questionamento sobre a utilização dessa prática não ter contemplado só agressão física mas também tortura psicológica, a pesquisa ressalta que não pode ser desconsiderado que a violência é ainda um "instrumento pedagógico" nas instituições policiais. Os pesquisadores ressaltaram que "o sofrimento mental pode ter inflacionado o porcentual de respostas afirmativas, no entanto, essa teoria é enfraquecida porque no mesmo questionário foi abordado quantos deles sofreram humilhação", o que seria só assédio verbal. Nesse caso, o índice encontrado foi muito maior: 53%.

Ponto de partida

Regina Mikki, diretora da Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao MJ, disse os dados encontrados "servirão de ponto de partida para a criação de grupos de trabalho para aperfeiçoar a condição de trabalho das polícias". O secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, acredita que os indicadores servem para sustentar o debate prático, e não só acadêmico, da necessidade de mudança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/26082009/25/manchetes-pesquisa-mostra-insatisfacao-policiais-trabalho.html

Paraíba é quem menos investe em Segurança Pública

Desde que o governador José Maranhão assumiu o comando do Estado seus discursos afirmam que a prioridade do governo é segurança, saúde e educação. Mas os dados revelam que entre os estados da região Nordeste, a Paraíba foi a quem menos investiu em Segurança Pública e ocupa o último lugar no ranking nordestino de recursos destinados ao setor. Os dados são do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que tem como fonte o Ministério da Justiça. Em 2008, o governo aplicou R$ 2.929.920,68 contra R$ 2.084.252,37 em 2007. Só para se ter uma ideia, o vizinho Pernambuco gastou 240 vezes mais que a Paraíba no policiamento. Em 2008, os pernambucanos destinaram recursos na ordem de R$ 705.853.747,17 e ocupam o primeiro lugar na lista de Estados nordestinos que mais investem na área. Em 2007, Pernambuco destinou R$ 598.874.046,21.

No setor de defesa civil, a Paraíba saiu do topo do ranking para figurar a terceira colocação entre os Estados nordestinos que menos investiram na área ficando atrás apenas dos Estados de Alagoas com R$ 1.341.646,02 em 2008 e do Piauí com R$ 2.807.734,01 investidos no mesmo ano. Em números gerais, se computados todos os investimentos no setor de segurança pública no ano passado, o Estado da Paraíba, entre os Estados nordestinos, fica na frente apenas de Sergipe.

No quesito Segurança Pública – que envolve recursos para policiamento e defesa civil, por exemplo – a Paraíba aplicou R$ 480.847.086,97 enquanto que Pernambuco gastou R$ 1,1 bilhão e Rio Grande do Norte R$ 490.785.108,33. De acordo com os dados do Anuário, a Paraíba recebeu do Fundo Nacional de Segurança Pública por meio de convênio, no período de 2003 a 2007, o total de R$ 12.781.834,70, sendo R$ 5,5 milhões em 2003; R$ 2,5 milhões em 2004; R$ 1,5 milhão em 2005; R$ 1,5 milhão em 2006; e R$ 1,7 milhão em 2007.

Com base nos dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Segurança, o Anuário mostra ainda as estatísticas criminais dos Estados bresileiros. Na região Nordeste, a Paraíba é o sexto Estado com maior número de homicídios dolosos. Ao todo, foram 844 mortes em 2008. O Estado fica atrás de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Ceará e Maranhão. Em se tratando de latrocínio (roubo seguido de morte) a Paraíba ocupa a quinta colocação com 38 mortes, empatado com Alagoas. No topo do ranking, estão Pernambuco, Bahia, Ceará e Maranhão. O levantamento não mostra dados da Paraíba referentes à tentativa de homicídio, mas revela que o Estado ficou sem esclarecer a morte de 65 pessoas em 2007.

O Anuário traz ainda o efetivo das polícias Militar, Civil e Bombeiros. Até o final de 2008, quando foi concluído o levantamento, que tem como fonte o Ministério da Justiça, a Paraíba tinha 9.896 policiais militares e 1.420 policiais civis. Se comparando ao número de policiais nos Estados nordestinos, a Paraíba figura a quarta posição, atrás apenas de Pernambuco, Ceará e Bahia. Conforme os dados do Anuário, 314 policiais civis recebem mais de dez salários mínimos, enquanto que 370 recebem de dois a três salários e 1.039 servidores recebem de três a quatro salários mínimos. O Anuário não apresenta informações sobre os salários dos policiais militares.

Quanto aos Bombeiros, apenas dois recebem salário superior a dez salários mínimos. Conforme o levantamento, 282 soldados recebem de dois a três salários mínimos, 468 recebem entre três e quatro salários, 49 recebem de quatro a cinco, 83 recebem de cinco a seis, 30 recebem de seis a sete salários, 15 mais de sete salários e seis recebem entre oito e dez salários mínimos.

O sistema penitenciário da Paraíba também teve seus dados revelados no levantamento. De 2007 para 2008 o número de presos aumentou em 529 detentos. Em 2007, eram 8.104 e em 2008 o número de detentos era 8.633. Segundo os dados, 4.515 presos estavam no regime fechado no ano passado. No regime semi-aberto, eram 877, no regime aberto eram 416 e no regime provisório estavam 2.828. Entre os detentos paraibanos estão 8.312 homens e 321 mulheres. No Estado existem, conforme o levantamento, 5.163 vagas para os 8.633 o que representa 1,7 preso para uma vaga.

Até o fechamento desta edição, o JORNAL DA PARAÍBA tentou conversar com o secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Gustavo Gominho, para comentar o resultado do levantamento do Ministério da Justiça. No entanto, ele não foi localizado. Por outro lado, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança informou que Gustavo Gominho poderia fazer hoje um pronunciamento sobre o estudo do Ministério da Justiça.

Confira os valores investidos pelos Estados do NORDESTE em policiamento no ano de 2008

Pernambuco R$ 705.853.747,17 Alagoas R$ 440.819.942,26 Sergipe R$ 214.145.101,41 Ceará R$ 128.205.610,00 Maranhão R$ 64.636.396,34 Bahia R$ 44.598.401,03 Piauí R$ 33.799.755,57 Rio Grande do Norte R$ 19.296.840,45 Paraíba R$ 2.929.920,68

Da Redação com Jornal da Paraíba

Fonte:http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20090822075545

Segurança Cidadã do Pará é modelo nacional

Da Redação
Agência Pará

A cena não é comum em um dos bairros mais pobres e de maior índice de criminalidade da cidade: o cabo Ivan Estumano, 37, entoa um hino religioso na calçada, cercado por uma dúzia de crianças entre 4 e 12 anos. Todos cantam com vigor mensagens de amor e solidariedade. Estumano, que também é diácono de uma igreja evangélica num bairro vizinho, conhece algumas crianças e conversa com elas sobre a escola, sobre lições de vida, indica caminhos. Elas, as crianças, acabaram de sair de uma palestra sobre resistência a drogas e foram deixadas em casa na van da Polícia Comunitária, que atende o bairro da Terra-firme e do Guamá.

Para ele, a missão é difícil e mais complexa que simplesmente reprimir os ilícitos que ocorrem na comunidade. "Costumo dizer que ‘cacete' não dá jeito. Se desse, todos os encarcerados do sistema penal estariam regenerados. É isso que digo a elas e aos meus colegas PMs de outras bases", explica.

Estumano divide bem as coisas em seu papel de policial e líder religioso, mas não omite sua própria cidadania. "Digo para os menores em situação de risco que eles têm uma escolha diferente, mas não posso esquecer meu papel de policial. Se eles optarem pelo caminho errado, vamos nos encontrar em outra situação", alerta.

O modelo de segurança pública vigente no Estado há poucos anos, que fez a policia paraense ganhar notoriedade nacional de forma negativa, contrasta com essas novas ações, a primeira vista pouco convencionais. Mas elas estão ajudando a mudar a realidade dos dois bairros, que juntos somam 250 mil habitantes na capital paraense.

A base comunitária, projeto modelo do programa Segurança Cidadã, do Governo Popular, abriga um pequeno batalhão de 21 policiais, formado em técnica de proximidade e no Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). Desde 2008, a base, que está localizada às margens do Canal do Tucunduba, arredores da Universidade Federal do Pará (UFPA), e em frente à Seccional Urbana da Polícia Civil do bairro, desenvolve ações educacionais, executa palestras e encaminha moradores nas mais diversas situações. "O princípio é ter um lugar agradável onde as pessoas da comunidade possam se aproximar, conversar, contar os problemas", explica o major Elson Luiz Brito, diretor de relações com a sociedade civil da Secretária de Estado de Segurança Pública.

Desde de 2008, a base já realizou mais de 1.200 ações na comunidade, usando a estrutura de todo o sistema integrado de segurança pública. Em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental, por exemplo, as crianças são levadas em grupos monitorados por professoras ao Parque Ambiental do Utinga, onde conhecem a reserva protegida da cidade e aprendem sobre convivência harmoniosa com o meio ambiente. Em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), elas têm aulas de educação para o trânsito e assim por diante, de acordo com a agenda e as solicitações da comunidade.

Frequentemente, os policiais vão às casas com um formulário, que ajuda a identificar os problemas sociais mais comuns, além de obter informações preservadas sobre a criminalidade no bairro. E, não raro, os próprios moradores visitam a base fazendo solicitações ao poder público. "Recebemos pedidos que vão do saneamento ao transporte, entre tantas outras necessidades da comunidade. Os dados são catalogados e repassados às secretarias responsáveis, fornecendo subsídios para a criação de novas políticas públicas", continua o major.

A experiência caiu como uma luva para a necessidade da dona-de-casa Dinalva Gomes Gonçalves, 37, que lidera um grupo de mulheres preocupadas com o futuro das crianças na avenida Perimetral, que margeia o bairro da Terra Firme. Lá, elas estão sujeitas aos maiores riscos sociais. "Essas crianças precisam de uma alternativa, de um futuro melhor. Eu me preocupo muito com elas porque elas não têm muitas alternativas", disse a Dona Nalva, como é conhecida pelas crianças.

Nalva e outras mães também têm ajudado a mudar a própria imagem da polícia paraense junto às crianças e jovens. "Mamãe, ele é policial!", disse uma criança durante mais uma entrevista para o cadastro da base comunitária. "Sim, meu filho, mas ele é do bem", respondeu a mãe.

Mais rigoroso no discurso, o cabo Paulo Reginaldo, ressalta a técnica de aproximação como um dos pilares dos princípios que motivam a segurança cidadã. "Precisamos nos aproximar da comunidade para identificar os problemas e buscar soluções eficazes", explica.

O resultado já começa a ser reconhecido nacionalmente. O programa Segurança Cidadã foi o único da região Norte na lista de 41 selecionados pela comissão da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública para participar da Feira de Conhecimento em Segurança Pública, que vai ocorrer paralelamente à conferência entre os dias 27 e 30 de agosto em Brasília. O resultado foi promulgado no último dia 4, depois de serem avaliadas 224 propostas de todo o país.

Com o reconhecimento e a visibilidade ao programa, a coordenação acredita que ele vai ser ainda mais apropriado pela população. "Ganharemos também em qualificação, pois a principal premiação é um convênio de cooperação técnica entre as instituições selecionadas e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)", explica o major Élson, que vai a Brasília conhecer as outras propostas aprovadas para a feira.

Elielton Amador - Secom

Fonte:http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=49793


24 agosto 2009

PEC 300 - O RESGATE DA DIGNIDADE

PEC 300 - NOVIDADES



Amigos leitores, apesar de andar mais lentamente do que esperamos e NECESSITAMOS, nossa PEC/300 teve boa evolução nessa última semana.

Mais 07 deputados foram indicados por seus respectivos partidos e o site oficial da câmara dos deputados já publicou-as:

http://www2.camara.gov.br/comissoes/temporarias/aguardandoindiclideres.html .

Como nota triste, temos que lembrar que faltam apenas os indicados do PSDB para que enfim possa ser elaborado o relatório da Comissão
Especial e posteriormente ela possa ser votada na câmara.

Vamos pressionar os líderes do PSDB para que indiquem "para ontem" os deputados que integrarão a Comissão Especial.

Parece que só estão a fim de discutir a lastimável crise do Senado Federal e as eleições 2010, se esquecendo, mais uma vez, de dar a devida atenção à segurança pública e a seus BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES.

Somos mais de 01 milhão de militares estaduais, mais pensionistas, mais familiares e amigos. Logo, lembrem-se:

Se a morosidade continuar, não votem em
candidatos daquele partido em 2010!

JUNTOS SOMOS FORTES!

Fonte:http://cordeldaboladefogo.blogspot.com/2009/08/pec-300-novidades-direto-do-diario.html

21 agosto 2009

Assassinato de policiais capixabas

PM muda escala, e policial do administrativo vai para as ruas

Nada de trabalhar só dentro dos batalhões da Grande Vitória. A Secretaria Estadual de Segurança Pública mudou a escala da Polícia Militar, e agora até os policiais que só faziam serviços administrativos terão que ir para as ruas. Ao todo, serão de 200 a 250 homens a mais no policiamento ostensivo, atuando em viaturas, das 15 às 22 horas. Eles ficarão em 43 bairros, ocupando 36 pontos da Região Metropolitana, diariamente.

Segundo o Estado, o objetivo é ter nas ruas mais viaturas, mais policiais e, na escala, menos folgas. Os intervalos serão reduzidos. Antes, quem trabalhava 12 horas seguidas na madrugada folgava as 72 horas seguintes. Agora são apenas 48 horas de descanso.

Além disso, os que atuam só nos serviços administrativos dos batalhões (com atendimento à população, cartório e guarita) vão ficar quatro horas nas ruas, em viaturas, das 18 às 22 horas. Das 13 às 17 horas, eles farão os trabalhos internos.

Com as alterações, o aumento no número de policiais em viaturas será de 20%, pelo menos. Outros 140 - que estão em formação - vão ajudar no policiamento ostensivo em Vitória, feito a pé, nos bairros de Jardim Camburi a Praia do Canto. Em vez de estudar em horário integral, eles terão aulas pela manhã e farão policiamento à tarde, por 4 horas.

O secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda, anunciou as mudanças na manhã de ontem. Segundo o comandante da PM, coronel Oberacy Emmerich, a ocupação nos 43 bairros será permanente, e o policiamento será intensificado entre às 15 e às 22 horas, horário no qual, segundo o Mapa do Crime, acontecem mais delitos.

"Este é o horário que mais ocorre crimes e vamos concentrar todos os recursos que temos para combater a criminalidade, principalmente homicídios e tráfico", disse o coronel.

Emmerich adiantou que os pontos escolhidos terão pelo menos quatro policiais, entre militares, membros do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da Ronda Tática Motorizada (Rotam), além de pontos com auxílio do Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM) e do Batalhão de Trânsito.

Os bairros terão uma placa informando que o local está ocupado pela polícia. O alto do Morro do Cruzamento foi o primeiro local escolhido para a ação. Além disso, uma viatura ficará localizada em um ponto de risco enquanto dez policiais realizam patrulha pelas ruas do bairro. (Com informações de Natalie Marino e Guido Nunes)

Soldados querem carga horária de 40 horas

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar tem reunião agendada, na manhã de hoje, com o vice-governador Ricardo Ferraço. Eles querem mudar o que foi decretado, ontem, pelo Estado. O grupo está insatisfeito com a mudança na escala e afirma que não vai trabalhar a mais sem receber as horas extras.

Eles pretendem, ainda, entregar à Ferraço, um projeto de lei que regulamenta a carga horária do policial militar em 40 horas semanais, com obrigação de que seja pago o extra, o que poderia ser feito por meio de convênios com prefeituras, por exemplo.

"Também vamos protocolar o projeto na Assembléia Legislativa, com apoio dos deputados estaduais Josia da Vitória e Sargento Valter", frisa o diretor jurídico da Associação, Flávio Gava. "Não estamos contra o aumento de policiais nas ruas. Nós não queremos é ter que trabalhar de graça. Se aumentou o índice de criminalidade, contrate mais policiais", critica o diretor.

Segundo o comandante da PM, coronel Oberacy Emmerich, não haverá hora extra. "Todos vão continuar trabalhando 46 horas semanais, seis delas na escala extra", falou.

Dois bairros nobres estão entre as áreas ocupadas

Vista noturna da Curva da Jurema em Vitória

Pelo menos dois bairros entre os 43 que devem ser ocupados pela Polícia Militar ficam em áreas nobres de Vitória: Mata da Praia e Praia do Canto. Para as Associações de Moradores, isso é uma conquista das comunidades.

"Desde dezembro de 2007 pedimos aumento no efetivo. Insistindo porque acreditamos que isso é essencial para inibir a marginalidade. A medida tem total aprovação dos moradores da Mata da Praia", disse Domingos Morelo, presidente da Associação de Moradores da Mata da Praia.

A mesma opinião é compartilhada por José Carlos Lyrio Rocha, presidente da Associação da Praia do Canto. "Isso é tudo o que a gente almejava. A prevenção ao crime se dá com a presença da polícia nas ruas", frisou.

O segundo secretário dessa associação, Ronaldo Lyrio Rocha, acredita que esse aumento, com o projeto Rua Segura, tem tudo para reduzir a criminalidade. "Agora esperamos que mais prédios entrem no projeto. Hoje, quem participa, sabe o quanto é eficaz e veloz a presença da PM quando acionado pelo Rua Segura", afirma.

Bar e boate são os próximos a sofrer sanções

O próximo passo da Polícia Militar é alcançar um projeto de segurança pública para os fins de semana. Segundo o comandante da corporação, o coronel Oberacy Emmerich Júnior, elas serão implementadas com a ajuda das prefeituras da Região Metropolitana, principalmente, para facilitar na fiscalização em bares e casas noturnas, em geral. O trabalho tende a cumprir algumas determinações da lei seca estadual, publicada com novas normatizações no final do ano passado, e que exige alguns documentos para a permanência desses estabelecimentos. Ainda será divulgada como será a parceria de Estado e prefeituras.

Mais 150 viaturas em circulação

Data: 06/05/2009 - ES - Vitória - Viaturas novas para frota da Policia Militar, em exposição no pátio do Quartel do Comando GeralO Estado promete, com as mudanças na escala da Polícia Militar, colocar nas ruas da Grande Vitória 150 viaturas a mais. O comandante da PM, coronel Oberacy Emmerich, promete manter essa média com o aumento de policiais em trabalho ostensivo. Em alguns pontos houve redução de 80% nos crimes.

Atualmente, segundo o coronel, atuam 30 viaturas, por período, na Região Metropolitana. "Com a nova escala serão, pelo menos, 40 veículos da PM, e nos horários com demanda menor, das 3 às 10 horas", explica o comandante.

A partir das 13 horas o número aumenta consideravelmente, atingindo 180 viaturas por grande parte do período com maior índice de criminalidade na Grande Vitória: 15 às 22 horas. "Vamos mudar a forma de patrulhar nos bairros, virar referência às comunidades", enfoca Emmerich.

Resultados

Os trabalhos da ocupação de morros, feito pela PM, começou na metade do primeiro semestre, com cinco regiões monitoradas constantemente. Nesses bairros, houve uma redução de até 80% no percentual de crimes contra à pessoa, principalmente homicídios, segunda a Secretaria de Segurança Pública.

Agora serão 43 bairros ocupados, em 36 pontos fixos diariamente. Mas a escala da PM foi toda alterada para permitir que o número de oficiais e de viaturas aumentasse.

"Será uma adaptação. Estamos suprimindo o horário de treinamento que os policiais tinham e substituindo por instrução direta na rua. Vamos reduzir o expediente administrativo e criar um novo expediente operacional à noite, além de usar de maneira racional e centralizada nos comandos as escalas especiais, que também são reforço", disse o secretário Rodney Miranda. (Informações de Maurílio Mendonça, Natalie Marino e Guido Nunes)

Polícias Civil e Militar em 60 áreas do interior

Além dos 36 pontos fixos na Grande Vitória, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) anunciou 60 pontos de ocupação nos municípios do interior. Ao todo, serão 96 pontos em todo o Estado, com policiamento ostensivo. "A prioridade é dar mais presença e visibilidade dos trabalhos da polícia em todo o Estado. O interesse público vem em primeiro lugar", ressaltou o secretário estadual Rodney Miranda. Para conseguir estar presente em todos os locais mapeados, a Polícia Civil montou centrais de flagrante no interior para otimizar o atendimento à população e facilitar o trabalho da Polícia Militar. Até a escala dos civis será alterada para reforçar o combate à criminalidade no Espírito Santo, de acordo com Rodney.

Fonte:http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/local/a_gazeta/materia.php&cd_matia=525809

18 agosto 2009

PEC 300: Centenas de Policiais e Bombeiros tomam as ruas de Cajazeiras

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Policiais e Bombeiros Militares ganharam as ruas de Cajazeiras na manhã desta quinta-feira (13).

Na Tribuna da Câmara, o deputado federal Major Fábio (DEM-PB), registrou o sucesso da caminhada realizada na manhã desta quinta-feira (13) pelas principais ruas de Cajazeiras, no sertão da Paraíba, em defesa da PEC 300.

No momento da mobilização, o deputado Major subiu a Tribuna para parabenizar a iniciativa dos paraibanos e informar todo Brasil, através da TV Câmara, o sucesso do movimento realizado em Cajazeiras.

-Mais de 500 Policiais Militares fardados tomaram as ruas daquele município, acreditando nesta Casa, acreditando na sensibilidade dos deputados federais, que certamente irão observar a situação do Policial Militar e do Bombeiro Militar do Brasil e aprovarão a PEC 300 – discursou o Major Fábio.


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O deputado paraibano participa no próximo dia 25 de agosto, no município de Patos, de mais uma mobilização em defesa da aprovação da PEC 300. As capitais João Pessoa e Recife já organizam manifestações semelhantes.

A proposta do Major Fábio é realizar em Brasília um grande encontro nacional. O deputado anunciou que pretende acampar em frente ao Congresso Nacional ao lado dos Policiais e Bombeiros Militares. “Não existe jogo sem pressão, vamos todos juntos pressionar os deputados e senadores”, defendeu o Major Fábio.


FONTE: http://www.depmajorfabio.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=107&Itemid=22

Governador da Bahia diz que policiais militares ganham dinheiro demais, pois não merecem nem mesmo o que recebem

" O Governador da Bahia, disse que não dará nem um centavo de reajuste salarial para os militares. Quem não tiver satisfeito com o que ganha, que peça desligamento da Policia Militar".

O Governador da Bahia Jacks Wagner, disse ontem a noite em reunião com seus assessores que, os policiais miliatares da Bahia, ganham dinheiro até demais, pois não merecem nem mesmo o salário que recebem. Afirmando que, um soldado da Policia Militar, trabalha muito pouco, e quer ganhar mais que um oficial. Isso é injusto, e não daremos nenhum reajuste salarial para estes baderneiros, que até mesmo em serviço vivem torturando a sociedade.
Já aceitei o pedido de coletes a prova de balas para todos os militares da Bahia, e o curso de direção para veiculos operacionais. Isso é o suficiente, e custa muito dinheiro. Um colete é muito caro e o curso também, pois não será ministrado por professores da Bahia, Eles virão de outros estados, mas ainda não tenho data prevista, bem como não aceitarei pressão de soldado de policia. Disse o Governador da Bahia, indignado com as pressões dos militares.Eles Querem ainda armas modernas, mas não sabem quanto custa e apesar de estarem na Policia Militar a tantos anos, não sabem nem mesmo manuseiar as armas que temos no momento e que não são armas antigas. São pistolas modernas e outros armamentos avançados, iguais aos das Companhias Especiais. Só que os policiais militares estão procurando de todas as formas me pressionar, na tentativa de conseguir reajuste salarial. Mas não terá acordo, não vou dar nenhum reajuste salarial, e aquele policial, seja ele soldado ou sargento que não esteja satisfeito com o pouco que ganha, peça desligamento da corporação e aceitarei com o maior prazer, até proque na Bahia, existem muitos desempregados aguardando uma vaga na Policia Militar.
Se a Policia Militar entrar em greve, tenham certeza que colocarei a policia Civil da bahia nas ruas, bem como o Exército e se preciso for a Marinha e Aeronáutica. Mas a Bahia não ficará sem segurança devido á irresponsabiliadade de soldados e sargentos de policia.
Finalizou Jacks Wagner.

14 agosto 2009

Apesar do acordo, ainda há focos do movimento "Polícia Legal"

Lúcio Távora / Agência A TARDE

Policiais a paisana votam por continuação de movimento em assembleia em praça pública

Policiais a paisana votam por continuação de movimento em assembleia em praça pública

Apesar do anunciado acordo que encerrou a operação Polícia Legal, ainda há policiais militares que se recusam a dirigir viaturas ou atender a ocorrências em diversos pontos da capital e no interior do Estado.

Na Praça Municipal, pouco mais de 50 PMs à paisana participaram da assembleia organizada pela Associação de Praças (Aspra). Eles decidiram não interromper a operação-padrão. “Eles não poderiam ter decidido pelo fim do movimento sem convocar uma assembleia com toda a categoria”, diz o presidente da Aspra, Marcos Prisco. Uma nova reunião foi marcada para esta quinta, às 15h, no mesmo local. A associação que Prisco comanda foi retirada da lista das 32 que integraram o movimento. Lideranças da corporação dizem que ele não tem representatividade.

A TARDE ouviu integrantes da Rondesp e da 39ª CIPM (São Cristóvão) que persistem em não sair às ruas nas rondas motorizadas. “Na hora de botar comida na mesa, eu não quero saber se a PM comprou coletes, quero saber se aumentaram meu soldo”, disse um soldado sem se identificar.

INTERIOR – No interior, há focos de resistência do movimento em Feira de Santana, Itaberaba e
Alagoinhas. Carros da PM ficaram parados nestes municípios. Líderes das associações interioranas dizem-se surpresos com a divulgação do acordo pela imprensa.

Um sargento da 3ª Comando de Policiamento Regional (sul do Estado), presidente de uma associação, que pediu para não ter o nome revelado, disse que foi avisado às 22h30 da última terça-feira de que o movimento havia sido encerrado. “Não fui consultado e os policiais estão revoltados”, diz.

A fala contraria o que declara o major Sílvio Correia, presidente da Força Invicta. Durante o anúncio do fim do movimento, Correia disse que a União decidiu depois de consultar todos os associados.

Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1207204

Acordo põe fim ao Polícia Legal em noite violenta

Claudionor Júnior / Agência A TARDE
Comandante Mascarenhas, do comando geral da PM, durante coletiva
Comandante Mascarenhas, do comando geral da PM, durante coletiva

m uma noite tensa, quando o crescimento do número de registros de ocorrências policiais em Salvador já surgiam como consequência da redução do efetivo policial nas ruas da capital, o comandante-geral da PM, coronel Nilton Mascarenhas, ao lado de membros da União das Associações dos Policiais Militares, anunciou o fim de 40 horas do movimento Polícia Legal. “A comunidade pesou muito na decisão”, disse o coronel, depois de ler a Nota ao Povo Baiano.

O documento informa que ambas as partes chegaram a um entendimento que restabelece a normalidade no serviço de segurança pública. “O governo e a União das Associações assumem o compromisso de dar continuidade ao processo de diálogo e negociação no sentido de chegarem a um acordo para resolver as demandas da categoria apresentadas em pauta”, diz o texto, que garante também que não haverá qualquer sanção administrativa, disciplinar ou criminal a quem aderiu ao movimento.

Mesmo com o discurso do coronel de que “foram esgotados todos os itens nos 30 dias de negociações, o movimento chega ao fim sem que seja atendida a principal reivindicação da categoria. Sobre a questão salarial, Mascarenhas anunciou a elaboração de um projeto de lei para um Plano de Carreira, mas informou que não foi acordado qualquer reajuste. “Sobre isso entendemos que há necessidade de um estudo mais amplo, que não pode ser resolvido em dez dias”, disse. Para exemplificar os avanços nas negociações, Mascarenhas anunciou o início imediato dos cursos de formação de condutores para veículos especiais e a chegada de 3,6 mil coletes à prova de balas.

Tido como interlocutor do movimento, o deputado estadual Capitão Tadeu afirma que não participou da reunião que selou o acordo por um artifício do governo. "Fui convidado para ir ao Quartel e participar da reunião. Enquanto eu esperava na sala, a reunião acontecia numa outra", declarou. O deputado, que é oficial reformado da PM, afirma que o acordo pode não valer já que recebeu ligações de policiais contrários ao fim do movimento. O governo não quis comentar suas declarações.

Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf;jsessionid=A0A2B37582D6BAA856211CD15A6B59B4.jbosscliff1?id=1206360

PM tem 18 policiais e dependentes internados com suspeita de gripe suína

RIO - A Polícia Militar divulgou na tarde desta quinta-feira que tomou uma série de medidas internas, com reflexos no Quartel General da corporação (QG) e em seus respectivos batalhões de área, para evitar a propagação da gripe suína entre seus policiais. A medida foi adotada depois da confirmação de que existem 18 pessoas com suspeita de terem contraído a Influenza A. No Estado do Rio, há 37 mortes confirmadas da doença.

No QG todos os policiais estão sendo orientados a manter o ambiente de trabalho arejado, com janelas e portas abertas. O ar-condicionado, que antes vivia ligado 24h, foi desligado na maior parte dos gabinetes; e estão sendo distribuídas determinações para que os PMs levem as mãos e, se possível, mantenham um frasco de álcool ou gel próximo.

(Tire suas dúvidas sobre a gripe suína)

Os 18 casos estão sendo monitorados pelos médicos do Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) no bairro do Estácio. Todos estão internados: são seis PMs, seis grávidas (quatro em estado grave), e seis dependentes. Uma menina de seis anos é a única que está gravíssima. Ela está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do HCPM.

O hospital da PM mantém uma enfermaria especial para atender pacientes suspeitos de terem contraído gripe suína, como é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte:http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/08/13/pm-tem-18-policiais-dependentes-internados-com-suspeita-de-gripe-suina-757395798.asp

13 agosto 2009

Teste seu grau de Honestidade

Todos nós praticamente sem exceção já tivemos oportunidade de mostrar a nossa honestidade. Alguns conseguiram se sair bem, outros entretanto fracassaram. Ser ou não honesto é mais que uma questão de moral e ética, é por vezes uma questão de sobrevivência. Algumas pessoas não concordarão com este ponto de vista, mas só saberemos se elas põem em prática a teoria que apregoam quando a sua honestidade estiver sendo testada. Faça o teste e descubra em que nível de honestidade você se encontra.

Link do teste:

http://www.interney.net/testes/teste014.php

Deputados do PSOL criticam ação da polícia durante manifestação 'Fora Sarney'


BRASÍLIA - O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou nesta quarta-feira a ação da Polícia Militar e de seguranças terceirizados do Senado ao tentar reprimir manifestação de militantes do partido próxima à cúpula do Congresso. Segundo assessores do PSOL, dois manifestantes chegaram a ser detidos pela polícia legislativa do Senado, mas foram soltos em seguida.

Durante a manifestação Chico afirma que foi barrado e chegou a receber um "abraço caloroso" de um dos seguranças do Senado, que trajava terno escuro. São terceirizados que ficam nas portarias da Casa.

- O direito á manifestação é livre. Fui socorrer os manifestantes e recebi um abraço caloroso de um segurança terceirizado. É um excesso de zelo em torno de um patrimônio, mas não há o mesmo zelo em relação à postura ética. Há uma indignação na sociedade contra a permanência de José Sarney no cargo, com tantas denúncias, e esses rapazes e moças quiseram reverberar isso abrindo uma faixa. Pelo menos devolveram esse pequeno patrimônio do PSOL - disse Chico Alencar.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) também criticou a ação de policiais e seguranças:

- A manifestação deveria ter sido feita lá dentro do Senado, mas estão impedindo a entrada. Foi feita fora e duramente reprimida. As denúncias contra Sarney são graves, a manifestação vem do povo.

O presidente do PSOL/DF, Antonio Carlos de Andrade, um dos que estava na plataforma próxima à cúpula da Câmara e ajudou abrir a faixa, contou que os PMs sequer pediram para que eles se retirassem e foram logo batendo com cacetetes, dando socos.

- Fomos espancados, sem dó nem piedade, com socos, cacetetes, armas que dão choque.

Disseram que aquele espaço é sagrado e queriam tirar de qualquer maneira a faixa, na violência. Deveriam ter o mesmo rigor com que está roubando o dinheiro do povo. Vou registrar queixa - disse Andrade, mostrando machucados na mão direita.

O major Frederico, responsável pelo Comando da Quarta Companhia de Polícia Militar, negou que tenha havido violência por parte dos PMs. Segundo ele, os manifestantes invadiram área restrita e houve negociação para que se retirassem. Ele afirmou que o número de policiais (entre PMs e seguranças, eram quase o dobro do número de manifestantes) era grande no momento, porque houve reforço em razão da manifestação de sem-terras esta semana na Esplanada dos Ministérios.

- Houve quebra da ordem pública, tivemos que agir. Houve a retirada da faixa, mas a manifestação foi rapidamente controlada.

Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/08/12/deputados-do-psol-criticam-acao-da-policia-durante-manifestacao-fora-sarney-757373708.asp

PM: depois do desgaste, sai o curso

A Assessoria de Comunicação do Governo do Estado informou, nesta terça-feira, que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) está com tudo pronto para iniciar o curso de especialização dos policiais militares que exercem a função de condutores de viaturas, uma das principais exigências legais que as lideranças do movimento Polícia Legal cobram para que os policiais saiam às ruas. A notícia oficial diz que o Detran está apenas aguardando que o comando da Polícia Militar da Bahia envie a lista com os nomes dos alunos.

Aí acho que cabe a pergunta: porque este curso não foi ministrado há muito tempo, desde, pelo menos, que os organizadores do movimento atual iniciaram o processo de reivindicações junto ao governo? Foi preciso esperar que o movimento fosse deflagrado, com todo o desgaste que isto representa, tanto para a população como para o comando da PM como para o governador?

A diretora da Escola Pública do Detran, Ana Cristina Regueira, afirma que pode começar o curso a qualquer momento, pois o material didático e o local estão preparados para receber os policiais. A primeira turma contará com cerca de 150 policiais.

Fico a me perguntar qual foi a dificuldade de que impediu o governo e o Comando da PM de antecipar-se e esvaziar, assim, um dos argumentos dos coordenadores do movimento. Será que foi arrogância ou a descrença de que as lideranças chegariam mesmo a deflagrar o movimento ou apenas mais uma falha dos coordenadores políticos do governo?

Um desgaste que poderia ser evitado, sem dúvida.

Fonte:http://politicaecidadania.atarde.com.br/?p=3563

Desembargador homologa acordo entre governo e Associação

O desembargador James Magalhães de Medeiros, integrante da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), homologou um acordo firmado entre a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas e o governo do Estado. As partes entraram com pedido de desistência da Apelação Cível, alegando que já haviam acordado sobre o aumento da categoria, motivo pelo qual o desembargador apenas fez a homologação.

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas propôs Ação Ordinária em face do Estado de Alagoas. Os militares pretendiam conseguir, em juízo, o reajuste anual a que entendem ter direito, de acordo com a Constituição Federal. No 1º grau, o juiz da 17ª Vara Cível da Capital, julgou procedente a ação em todos os seus termos, determinando que o Estado adotasse as providências necessárias para implantar a revisão anual nos seus vencimentos, no mesmo patamar concedido aos oficiais superiores.

Posteriormente, a Associação atravessou requerimento informando que, conforme Termo de Acordo, as partes integrantes do processo já haviam chegado a um consenso, requerendo apenas sua homologação. No acordo efetivado, ficou estabelecido que o Estado se comprometeria a conceder aumento de subsídio no percentual de 70% aos servidores militares não oficiais, representados pela Associação, o que foi cumprido pelo governo.

“Assim, portanto, hialino o fim do litígio existente entre as partes, não restando outro caminho senão o de homologar o acordo firmado entre elas, extinguindo o feito com resolução de mérito”, determinou o desembargador James Magalhães de Medeiros, em sua decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (11).

Fonte:http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=182890

"Vim te buscar, meu amor", disse criminoso a presa resgatada na Grande SP

SÃO PAULO - Um homem entra na cela, pega a namorada pelos braços e lhe dá um beijo na boca e diz "Vim te buscar, meu amor. Vamos embora." E os dois fogem. Seria uma cena romântica se não fizesse parte de um resgate de 18 presos ocorrido em Itapevi, na Grande São Paulo, na manhã de segunda-feira. Oito detentos foram recapturados até o final da noite. Um grupo formado por dez a 15 homens armados e vestindo coletes da Polícia Civil invadiu a delegacia do município às 7h. Os criminosos chegaram em três carros e pararam no estacionamento das viaturas, nos fundos do prédio. A bordo de uma picape Blazer, um Polo e um Vectra, eles aguardaram a chegada do funcionário que traz o café da manhã aos detentos.

Cinco homens armados com espingardas, fuzis e metralhadoras aproveitaram a entrada da comida e renderam uma faxineira e dois policiais. Não se passaram mais do que cinco minutos até que estivessem na rua os 13 presos que aguardavam a transferência para um Centro de Detenção Provisória e as cinco mulheres que estavam detidas na Cadeia Feminina.

O objetivo principal da ação eram libertar Paula Regina Vezicato, de 23 anos, namorada de um dos criminosos.

- As testemunhas relataram que um dos criminosos, que parecia ser o líder, deu um beijo na presa e falou que veio buscá-la - afirmou o sargento José Carlos Silva.

A jovem havia sido presa na semana passada, com 208 pedras de crack e 311 gramas de maconha. Em depoimento à polícia, ela contou que nunca tinha sido presa. Declarou ainda que tinha emprego fixo e que morava com os pais. Os policiais que a prenderam ficaram com a impressão de que era uma moça inteligente e educada. Até segunda-feira, não se imaginava que ela poderia ser ligada a uma facção criminosa.

Ela foi detida no último dia 4 de agosto por tráfico de drogas, depois de ser abordada e revistada por policiais militares na Avenida Cesário de Abreu Castro, no centro de Itapevi.

- Na bolsa dela, num fundo falso, encontramos drogas. No carro, tinha uma balança de precisão - lembra o soldado Alves Lima.

Na delegacia, ela ainda contou que recebeu R$ 300 de uma mulher chamada Rosana para entregar a droga para outra pessoa, que afirmou não conhecer. O carro em que estava, um Crossfox, era emprestado. Em Várzea Paulista, a 55 quilômetros da capital, os parentes dizem que não veem Paula faz tempo.

- Estou doente, em cima de uma cama. Não tenho mais contato com ela faz tempo. Não quero falar disso - disse o pai da jovem.

Resgate não deixou feridos

Apesar dos criminosos estarem fortemente armados, ninguém ficou ferido durante o resgate. Duas vítimas, que faziam o registro de uma ocorrência de roubo, afirma que não foram incomodadas pelo grupo.

- Elas ficaram paradas, atônitas, com medo e sem saber o que fazer. Nem se esconderam - disse o delegado Lupércio Antônio Dimov, que chegou o trabalho pouco tempo após o resgate.

Para chegar à carceragem, a quadrilha obrigou um escrivão a ligar para o carcereiro e convidá-lo para tomar um café. Foi só abrir a porta de ferro da área onde ficam as presas, e o funcionário também foi rendido. O carcereiro contou que os criminosos foram direto em direção à operadora de telemarketing. As outras quatro presas da cela aproveitaram que as trancas estavam abertas e foram embora. O grupo ainda abriu a sala onde estavam os presos temporários (chamada de corró), atrás das quatro celas femininas.

- Tinha gente que não queria sair porque sabe que não vai ficar muito tempo preso, mas os bandidos gritavam: 'Vaza! Vaza, senão eu te mato' - afirmou um policial sem se identificar.

Antes de ir embora, a quadrilha ainda roubou uma pistola e um revólver dos policiais rendidos. Nenhum tiro foi disparado.

- A reação dos policiais foi a melhor possível. Poderia haver um tiroteio e uma matança geral na delegacia - diz o delegado.

Oito recapturados

A Polícia Militar foi informada sobre o resgate dos presos na Delegacia de Itapevi por volta das 7h20m. Minutos depois, uma das equipes encontrou sete homens em pontos próximos à linha do trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, no bairro Portela. Um oitavo fugitivo foi localizado pela Polícia Civil nas proximidades da delegacia.

- Deu para perceber que alguns deles estavam perdidos, que não sabiam para onde ir. Não ofereceram resistência - disse o sargento José Carlos Silva.

Dois fugitivos chegaram até a simular um arrependimento na frente dos policiais.

- Pegamos uma dupla perto de um orelhão. Eles disseram que iam ligar para o 190 naquela hora e se entregar - contou o policial.

As prisões aconteceram numa distância de cerca de quatro quilômetros da delegacia. A maioria dos detidos responde a acusações de furto e roubo. No início da noite, os policiais apreenderam dois veículos abandonados que podem ter sido usados pelos criminosos. Dentro deles, havia armas e munição. A marca dos carros não foi revelada, mas eles tinham placas frias. A Delegacia Seccional de Carapicuíba, responsável por Itapevi, ofereceu policiais para ajudar na investigação.

O delegado Lupércio Dimov requisitou as imagens das 25 câmeras de segurança da Guarda Municipal para tentar localizar os dez fugitivos que não haviam sido recapturados até a noite de segunda. Os vídeos também podem ajudar a polícia a identificar o grupo que invadiu a delegacia.

Fonte:http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2009/08/11/vim-te-buscar-meu-amor-disse-criminoso-presa-resgatada-na-grande-sp-757352002.asp

Comando da PM informa a chegada de 3,6 mil coletes balísticos nesta quarta

O Comando da Polícia Militar informou em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira, 11, que 3,6 mil coletes balísticos devem chegar a Salvador nesta quarta-feira, 12. A escassez do equipamento é apontada como um dos motivos para a deflagração da Operação "Polícia Legal". A aquisição, contudo, foi feita por licitação antes do início do movimento, na última segunda-feira, 10.

Além da chegada dos coletes, o tenente- coronel Hélio Gondim, diretor adjunto de comunicação social da PM, informou que já foram abertas as inscrições para o curso de condução defensiva para os agentes de segurança, cuja falta era outra questão levantada pelo movimento. Com relação às reivindicações salariais, no entanto, Gondim afirmou ser necessário um "estudo técnico" antes de conceder o aumento desejado pelos policiais. Os agentes querem aumentar o piso salarial de R$ 1,7 mil para R$ 4 mil.

Gondim afirmou ainda que as rondas ostensivas estão garantidas para a noite desta terça-feira, do mesmo modo que a presença de policiais na partida a ser disputada entre Bahia e Ponte Preta no Estádio de Pituaçu.

Ocorrências - Entre as 7h e as 19h desta terça-feira, 11, a Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel) registrou um número de ocorrêncais considerado dentro do esperado pelos policiais. Segundo a Centel, ocorreram em Salvador e Região Metropolitana 6 assaltos a coletivos e 3 homicídios (em Mapele, na Estrada das Barreiras e em Arembepe) durante as 12 horas de plantão. Além disso, foram registrados 8 veículos roubados na capital.

Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1206246