Leitor nos manda e-mail com manifesto em favor do Dep. Major Fábio.
"Militares de toda a Paraíba, uni-vos!"
Todas as vezes em que o mundo enfrenta uma crise financeira a primeira vítima, infelizmente, é o trabalhador, o empregado, o povo de um modo geral que sofre, quase sempre, as suas primeiras consequências. A crise financeira dos dias atuais não foge a regra. As empresas afetadas, mesmo recebendo vultosos auxílios financeiros, tratam logo de dispensarem seus empregados, tendo a crise como desculpa. São momentos assim, que deixam claro o sentimento e as ações daqueles que detém o poder político brasileiro: socorrerem de imediato as grandes empresas com incentivos financeiros e com mínimos encargos.
Vale o ditado popular "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", mas quem é esse lado mais fraco? Cabe aqui uma pequena alusão à obra do Abade Sieyes "O que é o Terceiro Estado?", citando suas sábias palavras: "quem ousaria dizer que o Terceiro Estado não possui tudo que necessita para formar uma nação completa? Trata-se de um homem forte e robusto, mas com um dos braços acorrentado. Omitindo-se a ordem privilegiada, a nação não seria qualquer coisa de menos mas qualquer coisa de mais. Assim, que é o Terceiro Estado? Tudo- mas um todo entravado e oprimido. Que seria ele sem a ordem privilegiada? Tudo, mas um todo livre e florescente. Nada se pode fazer sem ele, tudo se fará infinitamente melhor sem os outros", mais a frente conclui: "O Terceiro Estado abarca assim, tudo o que pertence à nação; e tudo o que não é do Terceiro Estado não se pode considerar como sendo nação". Essa obra foi escrita como um verdadeiro manifesto político as vésperas da Revolução Francesa, quando o autor criticou a forma da representatividade da maioria da população francesa (TERCEIRO ESTADO) nas decisões políticas de então.
Claro que não se pode pensar que só uma revolução, nos moldes da francesa, pode mudar o que está posto, pois o sonho do Abade foi realizado e dele floresceu o Constitucionalismo atual, que, embora teoricamente apenas, valoriza o homem e suas potencialidades. Entretanto, da teoria a prática vai-se um abismo quase (para não ser tão pessimista) que intransponível. O povo que deveria ser o alvo principal de qualquer ação política voltada para solucionar crises financeiras, em verdade, é o seu agente coadjuvante.
A final de contas, "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição" ( art. 1º, da CF/88), ou melhor, que a democracia seria o "governo do povo, pelo povo e para o povo". Mas, não vivemos numa democracia? Será que é utópica a concepção da democracia representativa?
Os apressados tendem a apontar a classe política como a única culpada de todas as mazelas da humanidade. Talvez seja esse o maior triunfo do capitalismo, e daqueles que se locupletam com ele: eximirem-se de culpa das injustiças sociais do mundo em que vivemos, e passá-la para a classe política, como se grande parte dos políticos não os representassem na estrutura de poder constituída.
Se voltarmos os olhos para o Congresso Nacional com suas bancadas representativas: bancada ruralista, bancada empresarial, bancada das instituições financeiras etc; teremos uma noção da linha de pensamento aqui adotada, bem como notaremos a falta da principal dessas bancadas: a bancada do povo. Quantas donas de casa existem no Brasil e quais os políticos que as representam; quantos caminhoneiros, quantos empregados domésticos, quantos estudantes... Não adiante afirmar que todos representam o povo. É preciso mais que essa mera afirmação. É preciso uma praxis na atividade do parlamentar, para que a afirmação seja efetiva e observada pelo próprio povo.
Quando um político vem representar, a exemplo da Paraíba, uma classe de trabalhadores, como a classe dos Militares, composta por muitos membros, mas, teoricamente, de pouco poder econômico, como é o caso do Deputado Federal Major Fábio, representante, como sempre afirmou e demonstrou, dos Militares brasileiros, e, com a sua atuação, apesar de muito curta, causar um verdadeiro frenesi em torno da PEC 300 que prevê a tão sonhada equiparação salarial dos Militares por todo esse enorme país, que tão grande, mas com um grau de violência tão uniforme; é preciso que tenha havido uma renúncia; uma conta de campanha reprovada; e um caso de infidelidade partidária.
Todavia, se a classe dos Militares paraibano não se mobilizarem para impedir que o seu representante perca o mandato, o Major Fábio pode vir a ser apenas um Cometa Halley da política. Só de cem em cem anos um verdadeiro representante do povo consegue chegar ao Congresso Nacional. Lembrando que esse tipo de representante logo é taxado de populista, como se ser populista fosse uma aberração.
Por fim, para aqueles que questionam e discordam do posicionamento aqui adotado, pois acham que os políticos são os únicos culpados por tudo que está acontecendo; que a grande quantidade dos políticos brasileiros representam toda as camadas sociais; que a democracia representa uma realidade acabada; para esses a indiferença talvez seja o sentimento mais adequado, até mesmo porque, cada um tem o direito de ter sua própria opinião.
Entretanto, para aqueles que estão concordando com o pensamento exposto, não há dúvidas, o maior grau de indignação e reprovação é o aconselhado. Como é possível você achar tudo isso e continuar indiferente com o que está acontecendo? Citando Martin Luther King "o que mais me incomoda não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Destarte, o que será que nos deve incomodar mais? Os gritos dos indiferentes e omissos ou o silêncio dos inconformados, daqueles que deveriam clamar por justiça e atenção?
Avante, meu irmão! Você é um homem de Deus.
Flávio Oliveira
Auditor Fiscal de Pernambuco
Vale o ditado popular "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", mas quem é esse lado mais fraco? Cabe aqui uma pequena alusão à obra do Abade Sieyes "O que é o Terceiro Estado?", citando suas sábias palavras: "quem ousaria dizer que o Terceiro Estado não possui tudo que necessita para formar uma nação completa? Trata-se de um homem forte e robusto, mas com um dos braços acorrentado. Omitindo-se a ordem privilegiada, a nação não seria qualquer coisa de menos mas qualquer coisa de mais. Assim, que é o Terceiro Estado? Tudo- mas um todo entravado e oprimido. Que seria ele sem a ordem privilegiada? Tudo, mas um todo livre e florescente. Nada se pode fazer sem ele, tudo se fará infinitamente melhor sem os outros", mais a frente conclui: "O Terceiro Estado abarca assim, tudo o que pertence à nação; e tudo o que não é do Terceiro Estado não se pode considerar como sendo nação". Essa obra foi escrita como um verdadeiro manifesto político as vésperas da Revolução Francesa, quando o autor criticou a forma da representatividade da maioria da população francesa (TERCEIRO ESTADO) nas decisões políticas de então.
Claro que não se pode pensar que só uma revolução, nos moldes da francesa, pode mudar o que está posto, pois o sonho do Abade foi realizado e dele floresceu o Constitucionalismo atual, que, embora teoricamente apenas, valoriza o homem e suas potencialidades. Entretanto, da teoria a prática vai-se um abismo quase (para não ser tão pessimista) que intransponível. O povo que deveria ser o alvo principal de qualquer ação política voltada para solucionar crises financeiras, em verdade, é o seu agente coadjuvante.
A final de contas, "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição" ( art. 1º, da CF/88), ou melhor, que a democracia seria o "governo do povo, pelo povo e para o povo". Mas, não vivemos numa democracia? Será que é utópica a concepção da democracia representativa?
Os apressados tendem a apontar a classe política como a única culpada de todas as mazelas da humanidade. Talvez seja esse o maior triunfo do capitalismo, e daqueles que se locupletam com ele: eximirem-se de culpa das injustiças sociais do mundo em que vivemos, e passá-la para a classe política, como se grande parte dos políticos não os representassem na estrutura de poder constituída.
Se voltarmos os olhos para o Congresso Nacional com suas bancadas representativas: bancada ruralista, bancada empresarial, bancada das instituições financeiras etc; teremos uma noção da linha de pensamento aqui adotada, bem como notaremos a falta da principal dessas bancadas: a bancada do povo. Quantas donas de casa existem no Brasil e quais os políticos que as representam; quantos caminhoneiros, quantos empregados domésticos, quantos estudantes... Não adiante afirmar que todos representam o povo. É preciso mais que essa mera afirmação. É preciso uma praxis na atividade do parlamentar, para que a afirmação seja efetiva e observada pelo próprio povo.
Quando um político vem representar, a exemplo da Paraíba, uma classe de trabalhadores, como a classe dos Militares, composta por muitos membros, mas, teoricamente, de pouco poder econômico, como é o caso do Deputado Federal Major Fábio, representante, como sempre afirmou e demonstrou, dos Militares brasileiros, e, com a sua atuação, apesar de muito curta, causar um verdadeiro frenesi em torno da PEC 300 que prevê a tão sonhada equiparação salarial dos Militares por todo esse enorme país, que tão grande, mas com um grau de violência tão uniforme; é preciso que tenha havido uma renúncia; uma conta de campanha reprovada; e um caso de infidelidade partidária.
Todavia, se a classe dos Militares paraibano não se mobilizarem para impedir que o seu representante perca o mandato, o Major Fábio pode vir a ser apenas um Cometa Halley da política. Só de cem em cem anos um verdadeiro representante do povo consegue chegar ao Congresso Nacional. Lembrando que esse tipo de representante logo é taxado de populista, como se ser populista fosse uma aberração.
Por fim, para aqueles que questionam e discordam do posicionamento aqui adotado, pois acham que os políticos são os únicos culpados por tudo que está acontecendo; que a grande quantidade dos políticos brasileiros representam toda as camadas sociais; que a democracia representa uma realidade acabada; para esses a indiferença talvez seja o sentimento mais adequado, até mesmo porque, cada um tem o direito de ter sua própria opinião.
Entretanto, para aqueles que estão concordando com o pensamento exposto, não há dúvidas, o maior grau de indignação e reprovação é o aconselhado. Como é possível você achar tudo isso e continuar indiferente com o que está acontecendo? Citando Martin Luther King "o que mais me incomoda não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Destarte, o que será que nos deve incomodar mais? Os gritos dos indiferentes e omissos ou o silêncio dos inconformados, daqueles que deveriam clamar por justiça e atenção?
Avante, meu irmão! Você é um homem de Deus.
Flávio Oliveira
Auditor Fiscal de Pernambuco
1 comentários:
É isso aí.Finalmente apareceu um homem de coragem, entusiasmo e ação. Ele defende a classe, porque ele sentiu na propria pele suas dores. Avante, Major Fabio. Enquanto os cães ladram, passe com a honradez e a sinceridade que lhes são peculiares. A VIDA É COMBATE QUE SÓ AOS FRACOS ABATE. Voce é FORTE!
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