Claudionor Júnior / Agência A TARDE
m uma noite tensa, quando o crescimento do número de registros de ocorrências policiais em Salvador já surgiam como consequência da redução do efetivo policial nas ruas da capital, o comandante-geral da PM, coronel Nilton Mascarenhas, ao lado de membros da União das Associações dos Policiais Militares, anunciou o fim de 40 horas do movimento Polícia Legal. “A comunidade pesou muito na decisão”, disse o coronel, depois de ler a Nota ao Povo Baiano.
O documento informa que ambas as partes chegaram a um entendimento que restabelece a normalidade no serviço de segurança pública. “O governo e a União das Associações assumem o compromisso de dar continuidade ao processo de diálogo e negociação no sentido de chegarem a um acordo para resolver as demandas da categoria apresentadas em pauta”, diz o texto, que garante também que não haverá qualquer sanção administrativa, disciplinar ou criminal a quem aderiu ao movimento.
Tido como interlocutor do movimento, o deputado estadual Capitão Tadeu afirma que não participou da reunião que selou o acordo por um artifício do governo. "Fui convidado para ir ao Quartel e participar da reunião. Enquanto eu esperava na sala, a reunião acontecia numa outra", declarou. O deputado, que é oficial reformado da PM, afirma que o acordo pode não valer já que recebeu ligações de policiais contrários ao fim do movimento. O governo não quis comentar suas declarações.
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