Coronel Joel Brasil avisa que todo policial terá de se adaptar ao novo conceito de segurança pública na Polícia Militar. Quem não conseguir será afastado, garante
“Quem não se adaptar (ao modelo do Ronda do Quarteirão) vai ser afastado”. O recado é do secretário executivo da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), coronel Joel Costa Brasil, que acumula a função de coordenador do programa, carro-chefe do governo Cid Gomes. Segundo o secretário executivo, a Polícia Militar está em fase de transição e é natural que oficiais de alta patente fiquem assustados com o novo regime, que inclui novas escala de trabalho e conduta. “Acredito que, a médio prazo, toda a instituição estará adaptada ao novo regime. E a sociedade ganhará com isso. O novo não é fácil, mas temos de avançar. Mesmo que tenhamos de trocar quem não for se adaptando”, ressaltou Brasil. Para reforçar em números o novo conceito de segurança pública na Polícia Militar, o secretário executivo informou que outros três mil homens deverão ingressar por concurso no programa Ronda do Quarteirão, nos próximos anos. “As escalas de 12 (horas de trabalho) por 24 (horas de descanso) e 24 (horas de trabalho) por 48 (horas de descanso) não satisfazem no novo conceito, pois ninguém trabalha 24 horas ininterruptas”, comentou Joel Brasil. Ontem, O POVO mostrou que um grupo de coronéis se reuniu, sem o conhecimento da SSPDS, para discutir de que forma questionarão a ausência de oficiais no Ronda do Quarteirão e a equiparação entre salários de soldados do programa e subtenentes e tenentes da Polícia Militar. Em meio a isso, na última terça-feira, um grupo de PMs fez protesto por melhores salários doando sangue ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). O objetivo era obter atestado e não comparecer ao serviço ontem. Policiais que tiveram de integrar a escala do Ronda (oito horas diárias), diante de gratificação de R$ 780, relataram ao O POVO o desgaste no período noturno (22 horas às 6 horas). “O cansaço nos deixa vulneráveis. A sorte é que não somos monitorados pelo sistema de rastreamento exclusivo do Ronda. Nós, os comuns, como somos chamados, podemos encostar um pouco a viatura e descansar”, revelou um policial, que pediu para não ser identificado.
“Quem não se adaptar (ao modelo do Ronda do Quarteirão) vai ser afastado”. O recado é do secretário executivo da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), coronel Joel Costa Brasil, que acumula a função de coordenador do programa, carro-chefe do governo Cid Gomes. Segundo o secretário executivo, a Polícia Militar está em fase de transição e é natural que oficiais de alta patente fiquem assustados com o novo regime, que inclui novas escala de trabalho e conduta. “Acredito que, a médio prazo, toda a instituição estará adaptada ao novo regime. E a sociedade ganhará com isso. O novo não é fácil, mas temos de avançar. Mesmo que tenhamos de trocar quem não for se adaptando”, ressaltou Brasil. Para reforçar em números o novo conceito de segurança pública na Polícia Militar, o secretário executivo informou que outros três mil homens deverão ingressar por concurso no programa Ronda do Quarteirão, nos próximos anos. “As escalas de 12 (horas de trabalho) por 24 (horas de descanso) e 24 (horas de trabalho) por 48 (horas de descanso) não satisfazem no novo conceito, pois ninguém trabalha 24 horas ininterruptas”, comentou Joel Brasil. Ontem, O POVO mostrou que um grupo de coronéis se reuniu, sem o conhecimento da SSPDS, para discutir de que forma questionarão a ausência de oficiais no Ronda do Quarteirão e a equiparação entre salários de soldados do programa e subtenentes e tenentes da Polícia Militar. Em meio a isso, na última terça-feira, um grupo de PMs fez protesto por melhores salários doando sangue ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). O objetivo era obter atestado e não comparecer ao serviço ontem. Policiais que tiveram de integrar a escala do Ronda (oito horas diárias), diante de gratificação de R$ 780, relataram ao O POVO o desgaste no período noturno (22 horas às 6 horas). “O cansaço nos deixa vulneráveis. A sorte é que não somos monitorados pelo sistema de rastreamento exclusivo do Ronda. Nós, os comuns, como somos chamados, podemos encostar um pouco a viatura e descansar”, revelou um policial, que pediu para não ser identificado.
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