08 outubro 2009

Policial reage a assalto e acaba baleada no rosto e no ombro

A soldado da Polícia Militar Arlete de Oliveira Dias, 29 anos, levou dois tiros, nesta quarta, depois de atacar dois homens que tinham acabado de assaltá-la. A militar foi vítima de roubo na modalidade conhecida como “saidinha bancária”, tendo R$ 6 mil roubados quando parou em um congestionamento na Ladeira da Cruz da Redenção, em Brotas.

Atingida no rosto e ombro esquerdo, a soldado, até o final da noite de quarta, permanecia internada no Hospital Geral do Estado (HGE). Conforme o major Antônio Arnaldo da Silva Neto, comandante da 26ª Companhia Independente da PM (Brotas), Arlete foi baleada depois que usou o Fiat Fiorino que dirigia para abalroar e derrubar a motocicleta em que estavam os criminosos.

Um deles levantou rapidamente e abriu fogo contra a soldado, que não estava fardada. Enquanto os assaltantes fugiam, Arlete conseguiu conduzir o automóvel por alguns metros. Um motoboy, identificado como Paulo César, assumiu o volante e transportou a soldado ao HGE. De lá, ela seria transferida a um hospital particular.

Arlete estava acompanhada da prima, Andréa Oliveira Santos, que não ficou ferida. “Ela havia retirado R$ 6 mil de uma agência do Bradesco na Pituba. Ao parar na ladeira, os ladrões emparelharam a motocicleta e um deles ordenou que fosse entregue a bolsa. Ele, inclusive, citou as características da bolsa em que estava o dinheiro”, salientou o major Silva Neto.

Ainda não há pistas dos criminosos, que utilizaram uma Honda CG, supostamente sem placa. De acordo com o major, ambos estavam com capacete preto e trajando calça jeans. O condutor da moto vestia camisa vermelha. A do carona, autor dos disparos, era verde. Até o final do dia de ontem, policiais militares intensificaram a fiscalização a motociclistas, à procura por suspeitos do delito.

Fora de perigo - De acordo com familiares, Arlete não correria risco de morrer. “Ela está tranquila, inclusive conseguindo falar. Estamos apenas aguardando para saber se ela será operada e se pode ser transferida”, contou Armando Dias, pai da militar, que se encontrava na porta do HGE na tarde desta quarta.

Armando disse que a filha levava o dinheiro para a sede de uma empresa de informática, na região do Iguatemi, pertencente a um irmão dela. Há quatro anos integrando a corporação, Arlete está lotada no 18º Batalhão da PM (Centro Histórico).

Por conta da greve dos bancos, o delegado titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, Antônio Cláudio Oliveira, afirmou ter disponibilizado equipes à paisana para reforçar a segurança em áreas mais vulneráveis. Por meio do Departamento de Comunicação, a PM também afirmou ter montado esquema especial de policiamento nas áreas dos bancos da cidade.

*Confira dicas para evitar ser vítima da saidinha bancária:

- Evite sacar valores altos em espécie. Prefira sempre as transações eletrônicas, que oferecem mais segurança, comodidade e eficiência. Exemplos: DOC, TED, transferência via telefone e Internet.
- Se possível, evite sacar todo o dinheiro do salário ou aposentadoria em um único dia. O ideal seria fazer de forma gradativa, na medida do vencimento das contas.
- Se tiver de realizar saques de valores altos, nunca conte dinheiro em público; se houver necessidade faça em local reservado da agência. Algumas instituições possuem locais reservados para essa finalidade. Informe-se com um funcionário do banco.
- Ser for fazer saques altos, não comente com estranhos; Quando for sacar o valor, procure ir ao banco acompanhado e evite engarrafamentos no trajeto para casa;
- Seja discreto e rápido ao conferir o seu dinheiro e sair do banco;
- Desconfie de pessoas que fiquem por longo período dentro das agências sem realizar qualquer operação;
- Caso sinta que está sendo observado ou seguido, entre num local movimentado e acione a Polícia (tel. 190). Informe as características do observador;
- Ao efetuar depósitos no caixa eletrônico, tome cuidado para que não haja troca de envelopes. Não peça, nem aceite ajuda de estranhos. Procure, sempre, a ajuda de um funcionário do banco, identificado;
- Se desconfiar que está sendo observado por suspeitos no interior de uma agência, procure um funcionário do banco, identificado ou um segurança.
- Em caso de assalto, jamais reaja. Registre a ocorrência em delegacia.

*Fonte: Febraban (Federação Brasileira dos Bancos)

**Colaborou Danile Rebouças, do A TARDE
Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1250032

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