O senador César Borges (PR-BA) disse nesta terça-feira (13) que o crime e a marginalidade tomaram conta da Bahia. Ele solidarizou-se com o prefeito da cidade de Terra Nova, Francisco Hélio de Souza, conhecido como Jajá, que foi assaltado junto com a família e espancado por ladrões em sua própria residência. Borges afirmou que esse crime reflete o "estado lamentável de violência" em que vive a Bahia, pois o governo estadual já perdeu o controle sobre a ordem pública.
- É o crime organizado contra um governo desorganizado. E o governador [Jacques Wagner] ainda achou por bem chamar de abestalhados todos aqueles que criticam a segurança pública. Esta é a situação: triplicou o número de homicídios por 100 mil habitantes. Apelar para quem? Só nos resta pedir proteção ao Senhor do Bonfim e, depois, chorar no pé do Caboclo - protestou.
César Borges disse que esteve no final de semana em sua cidade natal, Jequié, onde recebeu inúmeras queixas da população e do prefeito Luís Amaral, que contaram ser a insegurança pública um dos principais problemas da cidade. O senador salientou que a cidade de 160 mil habitantes foi uma das que mais sofreu com uma epidemia de dengue, batendo o recorde nacional de casos por falta de ação preventiva do governo estadual, apesar de ter sido alertado com antecedência.
O senador anunciou que tinha audiência marcada às 15h com o ministro da Justiça, Tarso Genro, pois foi noticiado que o Ministério não liberará mais recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para a Bahia. A razão, disse, seria porque no ano de 2008, dos R$ 42 milhões disponibilizados para o estado, foram gastos apenas R$ 3,6 milhões, ou menos de 8% do total. Ele explicou que o Ministério da Justiça exclui do programa os estados que aplicarem menos de 30% dos recursos liberados.
- Há recursos disponibilizados, mas não há gestão, capacidade de utilizar esses recursos - afirmou o parlamentar da Bahia.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) salientou, em aparte, que os problemas enfrentados pela população baiana devem ser os mesmos encarados pelos piauienses, paraenses e pelas populações de outros estados governados pelo PT. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) lembrou que durante a campanha eleitoral e até depois da eleição dizia-se que o governador Jacques Wagner era "um pouco lento". E, num quadro de guerra civil urbana e de ameaça coletiva, afirmou Sérgio Guerra, o governo baiano não é capaz de gastar os recursos que tem à disposição.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
- É o crime organizado contra um governo desorganizado. E o governador [Jacques Wagner] ainda achou por bem chamar de abestalhados todos aqueles que criticam a segurança pública. Esta é a situação: triplicou o número de homicídios por 100 mil habitantes. Apelar para quem? Só nos resta pedir proteção ao Senhor do Bonfim e, depois, chorar no pé do Caboclo - protestou.
César Borges disse que esteve no final de semana em sua cidade natal, Jequié, onde recebeu inúmeras queixas da população e do prefeito Luís Amaral, que contaram ser a insegurança pública um dos principais problemas da cidade. O senador salientou que a cidade de 160 mil habitantes foi uma das que mais sofreu com uma epidemia de dengue, batendo o recorde nacional de casos por falta de ação preventiva do governo estadual, apesar de ter sido alertado com antecedência.
O senador anunciou que tinha audiência marcada às 15h com o ministro da Justiça, Tarso Genro, pois foi noticiado que o Ministério não liberará mais recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para a Bahia. A razão, disse, seria porque no ano de 2008, dos R$ 42 milhões disponibilizados para o estado, foram gastos apenas R$ 3,6 milhões, ou menos de 8% do total. Ele explicou que o Ministério da Justiça exclui do programa os estados que aplicarem menos de 30% dos recursos liberados.
- Há recursos disponibilizados, mas não há gestão, capacidade de utilizar esses recursos - afirmou o parlamentar da Bahia.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) salientou, em aparte, que os problemas enfrentados pela população baiana devem ser os mesmos encarados pelos piauienses, paraenses e pelas populações de outros estados governados pelo PT. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) lembrou que durante a campanha eleitoral e até depois da eleição dizia-se que o governador Jacques Wagner era "um pouco lento". E, num quadro de guerra civil urbana e de ameaça coletiva, afirmou Sérgio Guerra, o governo baiano não é capaz de gastar os recursos que tem à disposição.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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