07 abril 2009

Governo não negocia com servidores este ano (Alagoas)

A informação foi dada em reunião entre militares e os secretários Paulo Rubim e Guilherme Lima

A reunião entre os secretários da Defesa Social, Paulo Rubim, e da Gestão Pública, Guilherme Lima, com os representantes das categorias da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros (CB), na tarde desta segunda-feira (06), a respeito do reajuste salarial não foi concluída com avanços, segundo o soldado Wagner Simas, presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS).

Segundo Simas, os secretários anunciaram a determinação do Governo do Estado do corte de 20% no custeio de todas as secretarias como justificativa para não beneficiar os servidores públicos estaduais

“Pelo que nos mostraram o Estado passa por uma crise pior do que a mundial. Segundo o secretário Rubim o governador disse que este ano não discute reajuste salarial com nenhuma categoria”- afirma Simas

Já o secretário Guilherme Lima, da Segesp, ainda apontou com uma possibilidade.

“O Guilherme Lima informou que se houver a chance de negociação salarial, esta só ocorrerá a partir de julho”, disse o presidente da ACS.

Os militares dizem que em relação aos números apresentados pela Secretaria da Fazenda e os levantamentos feitos pelas categorias há divergências, mas que também estariam dispostos a esperar até julho caso a proposta do Governo do Estado seja compatível com os anseios dos servidores da Segurança Pública.

“Se isso ocorrer, esperamos. Mas iremos manter as assembléias e os contatos e se não houver resultado satisfatório os militares vão para o embate até as últimas conseqüências”- admite Simas.

No final da reunião, após horas de discussão, os representantes das categorias deixaram o prédio da Secretaria de Defesa Social (Seds) acompanhados do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isaac Jackson, com um encontro marcado para a próxima segunda-feira na Sefaz.

“Nenhum servidor abre mão da inflação e tem de ser encontrado qualquer resíduo para se pagar as datas-base. Três estão em aberto e queremos que a de dois mil oito para dois mil e nove seja cumprida imediatamente. Não somente para os militares, mas para todos os servidores estaduais. Em resumo, avançar no acordo com todas as categorias para não correr o risco de o Governo deixar de pagar e projetar dois mil e dez”- explica Jackson


Fonte:http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=174262

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