13 maio 2009

Maioria dos policiais militares do Rio é alvejada quando estão de folga

Setenta e oito por cento dos policiais militares assassinados desde o ano de 1999 não estavam a serviço da corporação. Ao todo, 1.458 policiais foram executados entre janeiro de 1999 e março deste ano. Destes, 1.147 estavam de folga, de acordo com matéria publicada nesta terça-feira pelo jornal O Globo.
De acordo com o presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas, Melquisedeque do Nascimento, é na folga, quando o policial normalmente está fazendo um "bico", que ele é alvejado por criminosos que o reconhecem. Além disso, no serviço, eles possuem uma estrutura melhor e nunca ficam sozinhos.
Melquisedeque defende ainda uma mudança constitucional que faça com que a própria corporação passe a apurar crimes contra policiais. Dados do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), revelam que a PM do Rio é a que mais morre e mata do país. Os policiais morrem 2,5 vezes mais do que os de São Paulo e matam seis vezes mais.
O secretário nacional de segurança pública, Ricardo Balestreri, defende uma política de segurança de inteligência e respeito aos direitos humanos. Nesta quarta-feira, dia 13 de maio, a Polícia Militar do Rio completa 200 anos de existência.

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